No Largo da Sé, por onde passamos, está situada a Catedral da Sé de Faro, também
denominada Igreja de Santa Maria, um dos mais importantes prédios históricos do
Algarve. Segundo li no wikipedia: “De acordo com a tradição, não apoiada por evidência arqueológica, a
Igreja de Santa Maria de Faro foi erguida sobre as fundações de uma basílica
paleocristã e uma mesquita. O que se sabe é que o edifício atual foi começado
em 1251, dois anos após a Reconquista cristã do povoado, por ordem do Arcebispo
de Braga D. João Viegas. Em 1271 esse templo foi entregue à Ordem de São Tiago,
em recompensa pelos serviços prestados na tomada da povoação aos mouros.”.

Em 1321, o templo passou
por uma ampliação; e durante o século seguinte foi mais uma vez reformado, recebendo
os elementos medievais que persistem até hoje. Entre eles a torre localizada na
fachada, o portão principal e as capelas do transepto (a parte transversal da
igreja, que se estende para fora da nave central, formando com esta uma cruz).
A igreja passou a ser sede episcopal da diocese do Algarve em 1577, ou seja, tornou-se
Sé, a principal igreja de uma diocese. Em 1596, Faro e a igreja foram saqueadas
e incendiadas por tropas inglesas. “Apenas as capelas da cabeceira, a torre da fachada e as paredes da nave
teriam ficado de pé, enquanto que altares e os tectos de madeira foram
destruídos”. Nas décadas seguintes, a igreja foi reconstruída e melhorada. Os
terremotos de 1722 e 1755 causaram novos estragos, mas novamente a igreja
passou por mais reformas. fr


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