Hoje, dia 7 de outubro, o
Brasil foi às urnas escolher os seus representantes. Em minha seção eleitoral,
eu enfrentei uma pequena fila, coisa rara. Normalmente, tem no máximo três ou
quatro pessoas à minha frente para votar. Mas já houve eleição em que teve até
menos. Desta vez, eu fiquei em uma fila que ia pela escada do colégio onde eu
voto, mas até que não demorou tanto, devo ter aguardado uns 15 minutos. Pelo
que eu soube, houve lugares em que a demora foi muito maior, passando de duas
ou três horas.
O
atraso foi pelo fato de este ano ter iniciado na capital a identificação pela
impressão digital do eleitor, o que foi uma novidade e causou atraso. Como
ainda não é obrigatório na capital, eu não fiz o meu cadastro das digitais,
votando com o meu título eleitoral e identidade. Em algumas zonas eleitorais
também ocorreram outras situações que aumentaram o tempo de espera nas filas,
como, por exemplo, problemas nas urnas ou o fato de o TRE ter agrupado algumas
seções em uma única. Além disso, o primeiro turno teve eleições para vários
cargos: presidente, governador, dois senadores, deputado federal e deputado
estadual.
Os resultados saíram rápido, e à noite o Brasil já sabia
que a eleição para presidente será decidida no segundo turno, entre os
candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), mesmo ainda não tendo
sido apuradas 100% das urnas. No estado do Rio de Janeiro, uma enorme surpresa.
Contrariando as pesquisas de intenção de voto, que indicavam que Eduardo Paes
(DEM) iria para o segundo turno, somente faltando decidir se contra o Romário
(Podemos) ou o ex-juiz federal Wilson Witzel (PSC), houve uma reviravolta.
Wilson Witzel ficou em primeiro lugar, com o dobro de votos do segundo
colocado, o ex-prefeito Eduardo Paes; e Romário ficou apenas em quarto lugar,
com menos de um milhão de votos. Isto só reforça que essas pesquisas acabam por
interferir no voto de muita gente.
Para o Senado, representando o Rio de Janeiro, os dois
eleitos são ligados ao candidato Jair Bolsonaro, um deles o próprio filho,
Flávio Bolsonaro. Para a Câmara dos Deputados, o outro filho, Eduardo
Bolsonaro, em São Paulo tornou-se o deputado federal mais votado da história do
Brasil. O candidato a presidente Jair Bolsonaro beneficiou muitos candidatos. E
o partido dele, o PSL (Partido Social Liberal), foi o que mais cresceu no país
e no Rio de Janeiro.
Veja
abaixo os números oficiais, divulgados pelo jornal ‘Gazeta do Povo’, de
Curitiba. Amanhã, quando a apuração para presidente tiver sido concluída, eu
publico o resultado final também para este cargo. Esta eleição foi marcada pelo
voto direcionado a quem pudesse tirar o candidato que o eleitor não quer ver
eleito, infelizmente. Pouco se prestou atenção às propostas, ou mesmo se os
candidatos as tinham. O resultado de tudo isso nos aguarda nos próximos quatro
anos, é aguardar para ver. fr
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