Desde 1994,
com a implantação do real, o Brasil só tem cédulas em que aparece a imagem
simbólica da República no anverso e de animais da fauna brasileira no reverso. Mas,
durante as décadas anteriores, eu me lembro das cédulas que tivemos que antecederam
o real, e elas tinham no anverso os rostos de figuras históricas e da cultura nacional.
Eu ainda tenho algumas que eu guardei (foto abaixo).
A única
exceção do real foi a nota de 10 reais em plástico, lançada em 2000, ano da comemoração
dos 500 anos do descobrimento do Brasil. A cédula teve a figura de Pedro
Álvares Cabral. Eu vou postar aqui as cédulas a partir da década de 1970
(cruzeiro, cruzado, cruzado novo, novamente o cruzeiro e cruzeiro real). São
cédulas das quais eu me lembro porque eu peguei esses períodos.
Nessa época,
o Brasil passou por diferentes moedas, que iam e vinham, derrotadas pela
hiperinflação. Com a mudança de moeda, as antigas cédulas recebiam um ‘carimbo’
impresso, atualizando o seu valor, e cortando os três últimos zeros. Por
exemplo, a nota de dez mil cruzeiros passou a ser dez cruzados, em 1986.
Alguns dos homenageados nas cédulas são bem polêmicos. Em 1994, entrou em vigor a nova moeda, o real. Hoje, se o Brasil fosse voltar a usar imagens de figuras de brasileiros, acredito que seria bem difícil chegar a um consenso de quem poderia estampar as nossas notas de real. Quem poderia merecer essa homenagem, sem receber críticas de grande parcela do país? Com certeza, poucos. fr
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