A FIFA foi condenada a indenizar o brasileiro Heine Alleigmane pelo uso indevido do spray aplicado pelos árbitros para marcar o local onde as barreiras deverão ser formadas, e evitar que se adiantem. A decisão foi da 14ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e o valor da indenização ainda será definido; a FIFA ainda pode recorrer.
Heine criou e patenteou o spray em mais de 40 países, e teve o seu invento usado em vários campeonatos pelo mundo, inclusive na Copa do Mundo do Brasil, em 2014, quando a FIFA lhe prometeu adquirir os direitos da patente por um valor milionário, o que acabou não ocorrendo. Então, ele entrou com um processo em 2017, perdendo em primeira instância, e teve a decisão favorável em segunda instância recentemente. O brasileiro lamenta a atitude da FIFA:
“A história do spray seria outra se não fosse a vergonhosa ambição da FIFA. Eu não fiz isso para vender latinhas. Fiz um projeto que soluciona um dos maiores problemas do futebol há mais de um século. Se a FIFA reconhece desde o começo, seria inspirador para o próprio futebol. É rara uma invenção que vai ao encontro da regra, que não muda, mas reafirma a regra.”
Heine Alleigmane deverá receber uma indenização pelo uso indevido do seu spray desde o ano de 2012, e o valor pedido inicialmente pelo seu advogado é de 50 milhões de reais, devendo ser atualizado. fr
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