"Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
(...)
IV - salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;"
Este é um direito dos trabalhadores brasileiros, assegurado na Constituição Federal, conforme o artigo 7º do capítulo II, dos Direitos Sociais. Mas, na prática, na vida real, esse direito permanece apenas no papel. Hoje, dia 5, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) divulgou que o salário mínimo deveria ser de R$ 5.886,50, baseando-se no custo da cesta básica de alimentos mais elevada do Brasil, a de Florianópolis. No entanto, o salário mínimo vigente no país atualmente é de apenas R$ 1.192,40.
De acordo com levantamento feito pelo Dieese em 17 capitais, o custo médio da cesta básica teve aumento em 16, diminuindo somente em Recife, comparando o mês de outubro com o de setembro. O cálculo leva em consideração uma família de quatro pessoas, sendo dois adultos e duas crianças. Todo mundo vem percebendo que os preços da comida têm aumentado muito, o que não aumenta é o salário. E os empresários e os políticos insistem naquela velha e desgastada desculpa que não se pode aumentar os salários porque isto causaria a quebra das empresas e dos municípios. Mas os empresários podem aumentar os preços, e os políticos aumentar os seus salários e mordomias. É uma vergonha! fr
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