O Botafogo teve a concessão do Estádio Nilton Santos prorrogada pela prefeitura até 2051. Em cerimônia realizada hoje no estádio, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o presidente do Fogão, Durcesio Mello, assinaram o termo aditivo que prorrogou a concessão, que iria até maio de 2031, por mais 20 anos.
O acordo procura compensar o Botafogo pelas perdas que teve durante o tempo em que o estádio esteve cedido aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, fechado devido a pandemia do coronavírus e durante a interdição em 2013 e 2014 por decisão da prefeitura, embasada em um laudo de uma empresa contratada.
À época, foi considerado que o seu funcionamento poderia colocar as pessoas em risco. Anos depois, novo estudo contestou o laudo, afirmando que o estádio não deveria ter sido fechado, e que as falhas existentes eram consideradas normais. Mas o fechamento provocou grandes prejuízos ao Botafogo. O termo aditivo ainda prevê que o clube investirá na melhoria da estrutura do Nilton Santos e no seu entorno. O presidente do Botafogo comemorou:
- Hoje é um dia muito importante para o Botafogo. Queremos fazer desse estádio um polo de referência nacional, atrair grandes investidores, gerar empregos, impactar a vida dessa comunidade e tornar o Estádio Nilton Santos o símbolo do Botafogo que tanto sonhamos. Mais do que a extensão de concessão, o que redefinimos aqui é um projeto para o Rio de Janeiro, o maior beneficiário é o carioca. fr
O presidente do Botafogo, Durcesio Mello, assina o termo aditivo, tendo ao lado o prefeito Eduardo Paes.
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