Hoje, 9 de janeiro, faz 200 anos do ‘Dia do fico’, quando o então príncipe regente D. Pedro recusou-se a obedecer às ordens das Cortes Gerais de Portugal e a deixar o Brasil. Em abril de 1821 , o seu pai, o rei D. João VI, fora obrigado pelas Cortes a regressar a Portugal, após 13 anos no Brasil, e deixou o filho em seu lugar. As Cortes eram uma assembleia que se reunia por determinação do rei, ou em seu nome. A intenção das Cortes portuguesas era acabar com a autonomia administrativa do Brasil, tornando-o novamente uma colônia.
D. Pedro teria dito: “Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto. Digam ao povo que fico!” Historiadores, porém, acreditam que esta frase teria sido formulada posteriormente. Mas, o que importa é que as divergências e atritos que se seguiram entre Portugal e Brasil acabaram por levar ao movimento que culminou na independência brasileira, no dia 7 de setembro de 1822. fr
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