Mais uma tragédia resultante das fortes chuvas que todos os anos acontecem neste período do ano. Ontem, uma tempestade atingiu a cidade de Petrópolis, na zona serrana do Rio de Janeiro, causando deslizamentos, muita destruição e a morte de 104 pessoas, além de vários desaparecidos. De acordo com o Cemadem (Centro Estadual de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais), em apenas três horas foram registrados 250 milímetros de chuva, o que superou a média esperada para todo o mês de fevereiro, que é de 185 milímetros.
Morros desabaram, levando pedras do tamanho de automóveis, e é estimado que 80 casas foram atingidas Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) foi o maior volume de chuva registrado na cidade desde 1932. A prefeitura de Petrópolis decretou estado de calamidade pública.
Minha opinião: Apesar de a tempestade ter superado as expectativas para o mês de fevereiro, isso acontece com certa constância no estado do Rio de Janeiro e as autoridades deviam ter se antecipado. Casas construídas em toda a extensão de morros deveriam ter sido vistoriadas para verificar se têm condições para habitação; e rios cheios de lixo precisam ser desobstruídos constantemente, já que
parte da população não tem a consciência necessária para não despejar lixo nos rios.
Infelizmente, praticamente todo ano temos que assistir cenas tristes e muito fortes de famílias lamentando a perda de seus entes queridos e também do seu patrimônio, conquistado com tanta dificuldade. Em janeiro de 2011, ocorreu a maior tragédia natural do país, quando os municípios de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo foram castigados por uma tempestade que, em apenas três horas, encheu as ruas e derrubou parcialmente morros, carregando várias casas. Foram mais de 900 mortes e dezenas de pessoas desaparecidas, muitas nunca foram localizadas. E até hoje, as promessas dos políticos de ajudar os desabrigados, com a construção de novas residências não foram cumpridas. fr
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