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sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

O mundo assiste a mais uma guerra com a invasão da Ucrânia pela Rússia

       O mundo assiste assustado a mais uma guerra. A Rússia invadiu, ontem, a Ucrânia, reivindicando o território daquele país, que fazia parte da antiga URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Por mais que os EUA viessem denunciando uma iminente invasão, esta pegou a enorme maioria de surpresa, inclusive os próprios cidadãos ucranianos.
       O presidente russo, Vladimir Putin, afirma não estar invadindo um país, mas intervindo para retomar um território que historicamente pertenceria à Rússia, já que foi parte durante anos da URSS. E tenta impedir a ampliação da OTAN (Organização do Tratado Norte), com as possíveis adesões da Ucrânia e da Geórgia.
       A Ucrânia é o segundo maior país europeu, com 602.700 quilômetros quadrados, atrás da própria Rússia, que tem 3.960.000 km², e tem também o segundo maior exército no continente, atrás igualmente da Rússia. É considerada o “celeiro” da Europa, e tem uma indústria bem desenvolvida. Com a dissolução da URSS em 1991, a Ucrânia realizou um referendo popular que, por imensa maioria, aprovou a sua independência.
       Enfim, Putin não quer que a Rússia perca mais influência, e quer com a invasão derrubar o presidente Volodymyr Zelensky, retomando a Ucrânia para a área de influência do seu país. Assim, pretende evitar o aumento da presença da OTAN e, consequentemente, dos EUA. No meio dessa briga toda, quem é o maior prejudicado? A população civil, claro.
       De acordo com informações divulgadas, em apenas um dia de conflito, com vários bombardeios sobre a Ucrânia, já morreram centenas de pessoas. As mortes vão atingir os dois lados, claro, sendo em maior escala no lado ucraniano. Não é primeira vez, nem será a última, infelizmente, que o mundo vê potências invadindo outros países, os EUA vêm fazendo isso há décadas. A Rússia não é diferente.
     Comportam-se como o mundo fosse algo a ser controlado pelos seus interesses, e os demais países não tivessem o direito de manifestar as suas posições, muito menos de tê-las respeitadas. Querem defender somente os seus interesses, manter o seu poderio político e militar, e ampliar a sua riqueza, mesmo à custa da pobreza do restante do mundo. fr

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