Foi assinado na quinta-feira, dia 3, o contrato oficializando a venda do controle de 90% do futebol do Botafogo S/A (Sociedade Anônima) pelo presidente do clube, Durcesio Mello (à esquerda), e do empresário estadunidense John Textor (à direita). De acordo com a página oficial do Botafogo, ainda restam apenas acertos burocráticos, mas não há possibilidade de o negócio vir a ser desfeito.
John Textor já colocou 50 milhões de reais no clube, no mês passado, para pagamentos de salários atrasados e contas. Mas, segundo a imprensa, na forma de um “empréstimo-ponte”. Eu fico sem entender, afinal se é um empréstimo e não um investimento, o empresário deve querer receber o dinheiro de volta, e possivelmente com correção...
E, de acordo com o contrato, mais 100 milhões de reais virão, dentro do total acordado de 400 milhões a serem investidos. Este valor, sim, deverá ser utilizado para a contratação de reforços. E também para o pagamento da multa rescisória do treinador português Luís Castro, do Al-Duhail, do Catar, no valor de 1.2 milhões de euros! Vamos torcer para que as contratações sejam bem feitas.
John Textor agradeceu poder estar à frente de um clube com tanta tradição:
- Estou muito grato por essa oportunidade, honrado pela confiança que depositaram em mim e cada vez mais apaixonado pela torcida do Botafogo. Estou muito orgulhoso de fazer parte dessa família: sou mais um escolhido. Vim para construir um time campeão e farei o meu melhor para isso. Vamos trabalhar todos os dias para levar o Botafogo de volta ao seu lugar na história.
O presidente Durcesio Mello destacou a importância da mudança, considerada por ele histórica:
Hoje é mais um dia histórico. O Botafogo, de tradições e glórias, agora vai também mirar o futuro com a certeza de que voltará a ser protagonista. A nossa gestão tem orgulho de ter encontrado um grande parceiro como o John Textor, um investidor sério, responsável, cuidadoso e que será um grande guardião do nosso futebol. Meus especiais agradecimentos a toda a equipe que foi e continua sendo incansável para concretizar essa operação. E também destacar o papel dos conselheiros, sócios e torcedores que reconheceram que esse caminho é o melhor para o Botafogo. fr
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