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quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Eu prefiro o Homem-Aranha protagonista dos seus próprios filmes, e não um simples coadjuvante

     Nestes últimos dias, eu assisti aos mais recentes filmes dos Vingadores e do Homem-Aranha, em sequência de lançamento. “Vingadores: Ultimato” (“Avengers: Endgame”), de 2019, é um filme longo, de três horas, e de três horas de intensa utilização de efeitos especiais, é para quem quer só se sentar e ficar assistindo ao filme, sem precisar refletir muito sobre a história e os diálogos. E é muito super-herói junto; o Homem-Aranha faz uma aparição rápida no final. 😄😄😄
      Homem-Aranha: Longe de Casa” (Spider-Man: Far From Home”), também de 2019, eu até que gostei. O meu personagem preferido da Marvel sempre foi o ‘cabeça-de-teia’, eu cheguei a ter todos os 33 números publicados pela Bloch quando criança, era a revista que eu mais gostava. Como o personagem foi criado em 1962, por Stan Lee (texto) e Steve Ditko (desenho), ao longo dos anos as histórias foram sendo atualizadas para as novas gerações.
      E mais do que atualizadas, foi criada uma série de modificações, em que o Homem-Aranha aparece em diversas versões: no futuro, na Índia, com patas mecânicas nas costas, com uniformes modernosos que vestem o Peter Parker com um simples aperto de botão, e também em outros universos paralelos etc. Tudo para despertar o interesse no público mais jovem.
      Quando o Homem-Aranha participa de histórias com os Vingadores ou com Nick Fury, o comandante da SHIELD, ele tem a sua relevância reduzida, passa a ser quase um empregado da organização, e não um de seus principais membros. Eu prefiro as histórias em que ele é o personagem principal, e combate os vilões que buscam derrotá-lo, e não inimigos de outros planetas ou mundos, deixa isso para os Vingadores.
      Quando eu lia as revistas em quadrinhos, eram os Vingadores que queriam que o Homem-Aranha participasse do grupo, ele nem ligava tanto. Nos filmes, ele quase implora, e não é levado a sério por ninguém. RISOS Tudo bem que Peter Parker é um adolescente, mas nas revistas que eu lia quando criança uma de suas características era a sua autoconfiança. Ele lutava com os vilões e ainda fazia piadas. Nos filmes, ele está sempre pedindo desculpas a alguém por alguma coisa que ele acha que fez de errado.


      “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa” (“Spider-Man: No Way Home”), é de 2021. Este eu não gostei. Achei pouco interessante, chato mesmo, ainda tentei insistir muito para tentar ver o filme todo, mas não consegui. A história é por si só bem confusa, tratando de universos paralelos, tanto que os próprios personagens tinham dificuldade em compreender o que estava acontecendo, imagina o público. 😄😄😄
      O filme acaba perdendo agilidade por ter que explicar o que é o multiverso o tempo todo, é muita informação! Além disso, tem a presença de cinco vilões que vão aparecendo aos poucos e precisam também se inteirar acerca do que está acontecendo: Homem-Areia, Lagarto, Electro, Doutor Octopus e Duende Verde.
      Quem curte o Homem-Aranha com certeza deve ter gostado de ver os três atores que interpretaram o personagem nos últimos 20 anos: Tom Holland, Andrew Garfield e Tobey Maguire. E foi engraçado ver as versões de Holland e Maguire espantadas quando a teia saiu da própria mão do Homem-Aranha de Garfield, e não de um dispositivo próprio para isso. Uma mudança muito radical feita pelo cinema em relação às histórias em quadrinhos clássicas.
      Sei que muitos podem ter gostado do filme, mas eu não, talvez por ter me acostumado desde cedo às histórias clássicas e tenha ficado exigente demais. Aguardo o próximo filme. E que o Homem-Aranha seja o protagonista dos seus filmes, não um figurante dos Vingadores. Aliás, uma dica que eu dou aos produtores: coloquem o Camaleão em um filme, seria muito interessante ver um vilão que pode assumir a imagem de qualquer pessoa. fr

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