EUA, 1998, Suspense
Direção: Andrew Davis
Com: Michael Douglas, Gwyneth Paltrow, Viggo Mortensen, David Suchet
Refilmagem de “Disque M para matar”, de 1954, do diretor Alfred Hitchcock. É, basicamente, a mesma história, mas com algumas alterações e, claro, atualizações por conta das mudanças ocorridas no mundo em mais de 40 anos, como invenção de telefones celulares e gravadores portáteis. Assim como no clássico, neste um marido, Steven Taylor (Michael Douglas), planeja a morte da sua esposa rica, Emily Bradfor (Gwyneth Paltrow), para se beneficiar como herdeiro de um patrimônio de 100 milhões de dólares.
Mas, ele encomenda o crime justamente ao amante dela, o pintor David Shaw (Viggo Mortensen), um vigarista que já cumpriu pena de seis anos de cadeia por ter roubado uma viúva milionária e usa nome falso, após ter dado outro golpe em uma mulher na Flórida. Steven ameaça contar toda a verdade sobre o seu passado à esposa e à polícia, o que faria com que ele voltasse para a cadeia. E oferece 500 mil dólares para que David simule um latrocínio em sua residência deixando a chave da esposa com ele, enquanto estará em um clube jogando cartas com amigos.
Emily, no entanto, luta com o invasor, que está com o rosto coberto, e acaba por matá-lo. Ao retornar para o apartamento, Steven descobre que o invasor não era David, mas um conhecido dele para quem pagou para fazer o serviço (ou seja, terceirizou o trabalho!). Depois, o amante da esposa passa a chantageá-lo, querendo mais dinheiro para não entregar uma gravação que fizera do empresário contando que queria a esposa morta. Assim como no clássico de Hitchcock, a invasão ao apartamento e morte do criminoso passam a ser investigados por um detetive, Mohamed Karaman (David Suchet).
Em “Um crime perfeito”, o final do marido trapaceiro é diferente do clássico de Hitchcock. Eu gostei do filme. Claro, como em tantos outros, é preciso dar um desconto para as “soluções” encontradas para o desenvolvimento da história. Por exemplo, Emily consegue encontrar o gravador de David com a gravação do marido planejando a sua morte, que ele ainda guardava no cofre, ao invés de ter destruído. E ela conseguiu abrir o cofre porque a senha que Steve usava era simplesmente a data do casamento dos dois (muito esperto!). 😄😄😄 Mas, como eu não sou crítico de cinema, e quero me divertir assistindo aos filmes, a gente deixa passar. Vale a pena assistir! fr
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