
Após a sua fundação, no século 16, a cidade do Rio de Janeiro cresceu sem planejamento urbanístico, com muitas ruas pequenas e becos estreitos. Muitos desses becos desapareceram com as sucessivas reformas que foram realizadas ao longo do tempo. Eu vou mostrar um pouco de dois becos que ainda restaram no Rio, e que preservaram a pavimentação original, contando um pouco da sua História e mostrando como estão atualmente com muitas fotos que eu tirei recentemente.
Em pleno Centro do Rio de Janeiro, uma estreita passagem de pedestres liga a Rua Primeiro de Março e a Rua do Carmo destacando-se por sua pequena extensão e nome curioso. O Beco dos Barbeiros foi aberto no século 18, com a construção da Igreja da Ordem Terceira do Carmo, sendo, portanto, um dos mais antigos do país. E o nome deve-se à grande quantidade de barbeiros que residiam no local. De acordo com informação que eu apurei na página da prefeitura, esse nome foi dado em 1917; tendo sido alterado em 1938 para ‘Travessa dos Barbeiros’; novamente mudado em 1946, desta vez para ‘Travessa Onze de Agosto’; e, finalmente, voltou a ser ‘Beco dos Barbeiros’ em 1964.


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