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quarta-feira, 1 de março de 2023

Um ano de guerra Rússia x Ucrânia: quem paga a conta é sempre a população civil

        A guerra da Rússia contra a Ucrânia completou no dia 24 de fevereiro um ano. Era previsto pela imprensa que a guerra não demoraria muito tempo, tendo em vista a grande superioridade russa. O objetivo seria a derrubada do presidente Volodymyr Zelensky e a sua substituição por um político aliado ao líder russo, Vladimir Puttin. Porém, a Ucrânia tem oferecido forte resistência e contado com o apoio do Ocidente, em especial da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte).
        A invasão à Ucrânia foi motivada pela ampliação do bloco da OTAN ao Oeste da Rússia: como, por exemplo, Polônia, República Tcheca, Hungria, Romênia e Bulgária. E também países da antiga URSS, como a Estônia, Letônia e Lituânia. Após a invasão, a Ucrânia formalizou o pedido de sua adesão à OTAN. Puttin também alega estar defendendo os ucranianos de origem russa residentes nas regiões separatistas de Donetsk e Luhansk, que estariam sendo vítimas de perseguição e genocídio.
        Como em toda a guerra, quem sofre mais é a população civil, e a verdade. É muito difícil precisar os números de mortes e feridos nos dois lados até hoje. “Em 22 de janeiro, o general Eirik Kristoffersen, chefe de defesa da Noruega, disse na TV norueguesa que as estimativas sugeriam que 180.000 estavam mortos ou feridos do lado da Rússia, enquanto a contagem era de 100.000, incluindo 30.000 mortes de civis, para a Ucrânia.”, de acordo com o divulgado pela imprensa há algumas semanas.
        Evidentemente, os dois lados procuram mexer nos números de acordo com os seus interesses. A Rússia procura minimizar suas baixas, a fim de não chocar o seu povo, enquanto a Ucrânia faz o contrário, ampliando as baixas do inimigo para aumentar o moral dos seus cidadãos e militares. Seja como for, quem paga o preço sempre é a população civil, com mortes, ferimentos graves, e perdas materiais significativas, além do trauma. E quando acabar essa guerra, as empresas e países que participarem da reconstrução da Ucrânia vão lucrar muito dinheiro. É o absurdo das guerras! fr

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