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domingo, 12 de novembro de 2023

Minha visita ao Aquário de São Paulo I


        O Aquário de São Paulo foi inaugurado em 6 de julho de 2006, com uma área de três mil metros quadrados. Desde então, o Aquário passou por algumas ampliações e, atualmente, os visitantes podem ver milhares de animais de centenas de espécies expostos em tanques nos 15 mil metros quadrados, com quatro milhões de litros de água. O Aquário de São Paulo é um dos maiores do Brasil e é administrado por um grupo privado, contando com uma equipe de 150 profissionais, dentre eles biólogos, oceanógrafos, veterinários e pessoal administrativo.
        Os animais nacionais pertencem a diferentes ecossistemas, como o Rio Tietê, a Floresta Amazônica, o Pantanal e a Bacia Hidrográfica. E os estrangeiros estão distribuídos por áreas temáticas, como África, Indonésia e Austrália. São vários os animais que podem ser vistos no Aquário de São Paulo, como, por exemplo: cobras, jacarés, focas, tubarões, tartarugas, tamanduás, macacos, pinguins, cangurus, coalas, suricatos e os mais diferentes tipos de peixes, inclusive piranhas. Nos setores e tanques têm placas e monitores de vídeo com informações sobre os animais, como o seu habitat, características físicas, dieta, além de algumas curiosidades. Pode-se ver, também, a reprodução de uma residência de palha, em homenagem ao seringueiro Chico Mendes, “o maior defensor do meio ambiente na Amazônia”.

        O passeio termina no espaço do casal de ursos polares, que, de acordo com o Aquário, vieram de um zoológico de Kazan, capital do Tartaristão, na Rússia, em dezembro de 2014. O macho chama-se Peregrino e a fêmea Aurora. Ainda segundo o Aquário, “os dois dividem um espaço de 1.500 metros quadrados, que possui temperatura média de 15 graus (a temperatura podendo baixar até 5 graus negativos). Os ursos são muito ativos, costumam andar por aproximadamente 1.000 quilômetros no Ártico, em busca de comida. Quem vier ao aquário, verá sempre Aurora e Peregrino em atividade, principalmente brincando.”
      Bom, pelo menos no dia em que fui ao Aquário de São Paulo, os ursos estavam deitados, bem preguiçosos. Aliás, excluindo os peixes e as tartarugas, que nadavam de um lado para outro, os animais em geral estavam sempre sentados ou deitados, muitos dormindo. Os cangurus e os macacos, por exemplo, estavam bem quietos, não demonstravam muito ânimo para brincar. Pode-se ver pelas minhas fotos. Mas não culpo eles! Cada vez mais, zoológicos e parques temáticos com animais são vistos por muitos como exploração dos bichos, e muitas ONGs (Organização Não Governamentais) defendem a sua devolução à natureza, para os locais de origem ou para reservas de vida animal. E circos estão proibidos de exibir animais em seus espetáculos em metade dos estados brasileiros, e em vários países do mundo.
     A vinda dos ursos polares para o Brasil desencadeou vários protestos à época, motivados, inclusive, pelo fato destes animais estarem ameaçados de entrar em risco de extinção. As maiores ameaças são o aquecimento das temperaturas, a caça e a crescente presença humana no Ártico. O Aquário de São Paulo alega que os dois ursos já estavam em cativeiro na Rússia, e que a existência de parques temáticos com animais além de permitir às pessoas terem contato com eles, possibilita, também, estudos voltados para a educação ambiental. Os dois argumentos são válidos e as pessoas acabam divididas. Com uma eventual proibição dos zoológicos e parques temáticos com animais no mundo, milhões de pessoas ficariam impossibilitadas de ver de perto animais que não são naturais de seus países.
        Nós, brasileiros, principalmente as futuras gerações, não poderiam conhecer cangurus, ursos polares e pinguins, por exemplo. Por outro lado, não é nada agradável saber que para os animais estarem à disposição dos zoológicos e parques, eles precisam ser caçados e vendidos. Sem contar que os animais são retirados à força do seu ambiente natural e colocados em áreas diminutas, muito menores do que onde estavam. E ainda tem a questão que as florestas e ambientes selvagens vêm sendo invadidos pela presença cada vez mais ostensiva do ser humano, com a construção de residências, empresas e shoppings. Você que está lendo o meu texto, comente, deixe a sua opinião a respeito aqui na minha postagem.
        Quando eu fui, em maio deste ano, paguei 80 reais pelo ingresso de adulto; hoje está em 110 reais. O Aquário ainda tem três atrações que são pagas pelos visitantes separadamente, portanto, não estão incluídas no valor pago na entrada. O “Mergulho das Sereias” e o “Novo Cinema 7D”, este estava desativado quando eu visitei o Aquário. E tem, também, o passeio no “Jurassic Aquarium”, que, de acordo com o que me disse um pai muito decepcionado que estava com uma criança, e que pagou 15 reais por cada ingresso, dura menos de 30 segundos! 😄😄 O Aquário tem uma praça de alimentação e uma loja para vender produtos com a sua marca. Endereço: Rua Huet Bacelar nº 407, no bairro do Ipiranga. Principais fontes pesquisadas: Wikipédia, página oficial do Aquário de São Paulo, e noticiário da imprensa sobre a chegada dos ursos polares em 2014. fr 


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