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sábado, 10 de fevereiro de 2024

Mulher é internada para cirurgia na clavícula e médica retira o seu útero por engano!

Absurdo dos absurdos! A paraense Rosangela Pureza Cavalcante, de 42 anos, foi internada no Hospital Regional Público do Marajó, em seu estado, no dia 24 de janeiro, para a realização de uma cirurgia na clavícula, devido a um acidente de moto que ela sofreu. Segundo sua família, a nora dela foi impedida de acompanhar o procedimento cirúrgico. Ao acordar, Rosangela viu que os médicos fizeram um procedimento cirúrgico no abdômen, não na clavícula, e descobriu que haviam retirado o seu útero! E a sua clavícula continuou quebrada. De acordo com Rosangela, após acordar e constatar o erro cometido, ela questionou dois técnicos de enfermagem do hospital e eles teriam respondido que “o importante é que foi feita a cirurgia na senhora”. Após, Rosangela e seu irmão cobraram uma explicação da equipe médica, cuja conversa foi gravada por um familiar e mostra que a médica Lígia Sant’ana Bonisson, que se identificou pelo primeiro nome, diz ter ocorrido um “equívoco”. Segundo ela, uma enfermeira colocou uma identificação errada em Rosangela, como sendo “Maria” e trocou os prontuários das duas. Ao ouvir a “explicação”, Rosangela chorou muito, e a médica ainda complementou: “Não vai mudar nada na questão do seu pós-operatório. O mesmo tempo que você iria ficar em repouso para o ombro, é o período da cirurgia do abdômen”. No dia 25 de janeiro, Rosangela foi encaminhada para a cirurgia, desta vez na clavícula e com o acompanhamento de um familiar. Dois dias depois, ela recebeu alta. A sua família registrou ocorrência na delegacia de Breves, na Ilha do Marajó, e a Polícia Civil informou que ouvirá testemunhas. A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará, por sua vez, informou que os profissionais envolvidos foram afastados de forma preventiva e que está apurando o ocorrido junto à Organização Social de Saúde que administra o hospital. O Conselho Regional de Medicina do Pará diz ter instaurado “procedimento apuratório”, assim como o Conselho Regional de Enfermagem do Pará. Seria inacreditável, se situações como esta já não tivessem ocorrido antes no Brasil. Um total descaso e irresponsabilidade com a vida humana! fr 

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