Assistindo à essa reportagem da TV portuguesa, de 19 de janeiro deste ano, lembrei da minha experiência com os hospitais portugueses. Quando estive em Portugal em 2018, minha mãe passou mal de madrugada e a levei para o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca, mais conhecido apenas como Amadora-Sintra. Infelizmente, o atendimento nesse hospital é PÉSSIMO! Eu já comentei sobre isso, aqui no meu blog. Os funcionários não têm nenhuma empatia, são desatenciosos e trabalham com muita má vontade. Eu fiquei com minha mãe de 1:15 até 4:15 aguardando que ela fosse atendida, o que não aconteceu, porque ela ficou muito cansada e pediu que eu a levasse para o hotel para ela descansar, e via que não ia ser chamada tão cedo. Fomos embora e pessoas que tinham chegado antes de nós também reclamavam pela demora.
Felizmente minha mãe conseguiu dormir e descansar um pouco, mas, pela manhã, ainda sentia-se mal, e uma prima levou-nos a outro hospital, em Sintra. Lá, também, a espera de atendimento foi grande. Chegamos às 11:10 e somente saímos às 17:15! Minha mãe passou por uma triagem, muito mal feita pela atendente, que nem perguntou coisas básicas e muito importantes, como se minha mãe tinha hipertensão, por exemplo. Esse outro hospital também é da mesma rede do primeiro. O médico que atendeu a minha mãe não pode nem ser chamado de médico porque é um desrespeito aos verdadeiros médicos! Um sujeito grosso, desatencioso (chegou a interromper a consulta para ir até a porta do consultório bater papo com outra médica!). Um sujeito desses não poderia estar atendendo pessoas em um hospital.
Minha mãe estava com pressão de 20 por alguma coisa, muito alta. Depois, ele secamente mandou que minha mãe aguardasse no corredor, onde tem um espaço à parte, mas não soube nem explicar direito para que, eu é que tive que me informar melhor com outra funcionária, que me informou que era para ser medicada. Eu tive que ter muita paciência para não brigar com esse “médico”, só não o fiz para não prejudicar minha mãe, que estava sentindo-se muito mal. Depois de mais espera, minha mãe foi medicada, recebendo soro e sódio.
Voltamos ao “médico”, que passou a receita com os remédios para minha mãe tomar, e que eu comprei mais tarde. Somente porque eu perguntei ele disse que minha mãe passou mal provavelmente por não ter se alimentado bem, e pelo cansaço da viagem que fez do Brasil para Portugal. Além disso, minha mãe me disse depois que deixou de tomar um dos seus remédios. Assim como minha mãe, outras pessoas passavam pela mesma espera de horas e horas na recepção desse hospital. E olha que eu paguei pelos dois atendimentos! Mesmo na primeira vez, quando a minha mãe sequer foi atendida, ou seja, esse hospital de quinta categoria não atendeu minha mãe e ainda me cobrou como se tivesse atendido. Incompetentes e desonestos! No Brasil, convivemos com esse problema, muitos hospitais sobrecarregados, com enfermeiras sem empatia no atendimento aos pacientes, demora no atendimento etc. E em Portugal, não é diferente! A diferença é que muitos portugueses acham-se melhores do que nós, brasileiros. fr
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terça-feira, 11 de fevereiro de 2025
Hospitais portugueses têm muita demora para atender aos pacientes, e o atendimento tem sido muito ruim (eu constatei isso em 2018)
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