Um horrível incêndio destruiu o Edifício Andorinha, que ficava localizado na esquina da Avenida Almirante Barroso com a Avenida Graça Aranha, no Centro do Rio de Janeiro, no dia 17 de fevereiro de 1986, matando 23 pessoas e ferindo mais de 40. Inaugurado em 1934, o prédio tinha treze andares, com 624 salas comerciais e algo em torno de mil pessoas trabalhavam naquele dia, uma segunda-feira. O incêndio começou com um curto-circuito em uma das tomadas no nono andar, onde funcionava o escritório da General Eletric. De acordo com o noticiário da época, os bombeiros chegaram ao local em poucos minutos, mas levaram uma hora para começar a apagar o fogo em razão de problemas em seus equipamentos. O trabalho dos bombeiros também foi muito prejudicado pelas más condições de combate ao fogo do edifício, muito antigo, e da falta de água nos hidrantes na região; além disso, as escadas magirus apenas alcançavam o nono andar. Cinco andares foram destruídos em três horas. Algumas pessoas conseguiram escapar do incêndio, mas 23 morreram, 15 delas porque tentaram alcançar o telhado, mas a porta de acesso estrava trancada a cadeado e elas acabaram morrendo asfixiadas pela fumaça, três outras pularam do 12º andar diante do forte calor do fogo e, claro, do desespero. A cena foi transmitida pela imprensa ao vivo, chocando os brasileiros e o mundo. O edifício acabou sendo demolido no ano de 1994 e, em seu lugar, foi inaugurado, em 2005, o moderno edifício Torre Almirante, com 36 andares, 120 metros de altura, e cerca de 49 mil metros quadrados. No edifício, funcionam várias empresas, inclusive prestadoras de serviço para a Petrobras. Veja as fotos que eu fiz da Torre Almirante, abaixo. fr

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