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quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Você sabe por que o Brasil é o primeiro país a discursar anualmente na Assembleia Geral da ONU?

Desde 1955, o Brasil é o primeiro país a discursar na Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, nos Estados Unidos, e hoje não foi diferente. A explicação para o Brasil abrir a Assembleia Geral foi dada pelo então chefe de protocolo da ONU, Desmond Parker, em 2010. De acordo com ele, nos primeiros anos da instituição nenhum país oferecia-se para abrir o evento e o Brasil, por sua vez, sempre estava disposto a assumir esta responsabilidade, passando a ter esse direito. Desde 1955, apenas nas sessões de 1983 e 1984 os Estados Unidos foram o primeiro a falar. A Assembleia Geral foi criada em 1945, com a Carta das Nações Unidas, que deu origem à ONU, e é uma reunião que ocorre anualmente reunindo os governantes e autoridades dos 193 Estados membros, e durante a qual são realizados vários eventos oficiais, e que este ano terá seis dias de duração. A Assembleia Geral é aberta pelo secretário-geral, o português Antonio Guterres; seguido pela sua presidente, a alemã Annalena Baerbock; o primeiro representante de um país membro é o brasileiro; e depois o representante dos Estados Unidos, país sede da organização. A seguir, a ordem dos próximos a discursar é baseada na hierarquia e, em geral, por ordem de chegada. Também podem falar na Assembleia os representantes da Santa Sé e da Palestina, Estados observadores e não-membros, e o representante da União Europeia, observadora com condição especial. Em seu discurso, ontem, sem citar o nome do presidente dos Estados Unidos, nem o do ex-presidente Bolsonaro, mas todos sabendo que é a esses dois que o presidente Lula se referia, ele criticou os ataques à democracia brasileira e a tentativa de interferência na soberania do nosso país. Destacou também alguns dos temas que, em sua opinião, o mundo precisa dar maior atenção, entre eles a redução dos gastos com guerras e o aumento da ajuda ao desenvolvimento mundial; e a definição de padrões mínimos de tributação global para que os super-ricos paguem mais impostos do que os trabalhadores. O presidente brasileiro também manifestou sua preocupação com relação a temas atuais, como o genocídio contra o povo palestino; a necessidade do diálogo para resolver a situação de crise na Venezuela; e a inclusão injustificável de Cuba como país que patrocinaria o terrorismo. Leia a íntegra do discurso do presidente Lula abaixo. fr

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