
Eu visitei o Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas, popularmente conhecido como Feira de São Cristóvão. A feira teve início em 1945, quando nordestinos começaram a instalar barracas no Campo de São Cristóvão, local próximo da Rodoviária do Rio de Janeiro. O pavilhão foi inaugurado em 1962, projetado pelo arquiteto Sérgio Bernardes. Originariamente construído para servir como Palácio das Exposições, e abrigar feiras e apresentações, mais tarde passou a receber exposições anuais do Exército, feiras de animais, festivais de chope e outros eventos. Com a falência do construtor, o pavilhão passou à administração pública. Em 1986, o seu espaço começou a ser usado como barracão de escolas de samba, já que elas haviam sido despejadas dos antigos armazéns do Cais do Porto. Em 2003, o prefeito Cesar Maia passou a feira nordestina que acontecia no estacionamento do Campo de São Cristóvão para dentro do espaço descoberto do pavilhão. No local pode-se conhecer a cultura nordestina, experimentar a sua comida e bebida típicas, assistir a apresentação de música e comprar roupas, calçados e artesanato da região. O pavilhão tem 37 mil metros quadrados de área total e está aberto de terça-feira a domingo, com entrada gratuita de terça a quinta-feira e R$ 10,00 de sexta-feira a domingo, exceto feriados e durante eventos especiais. Ele tem cerca de 700 barracas e recebe, em média, 400 mil visitantes todos os meses, sendo aproximadamente 45 mil aos domingos. Logo na entrada, o visitante tem que passar por uma revista de segurança, em que os seguranças utilizam sensores de metal para barrar armas. O Memorial do Nordeste é bem simples, e chamou a minha atenção o desânimo dos funcionários, eu entrei e saí e ninguém nem me cumprimentou, na verdade nem deu muita atenção à minha presença. Em um local turístico os funcionários devem ser mais atenciosos, e não ficar conversando, desinteressados em relação à presença dos visitantes. O Centro Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas foi considerado patrimônio cultural imaterial do Brasil em 30 de julho de 2010; patrimônio histórico, turístico, cultural e gastronômico do estado do Rio de Janeiro no dia 8 de novembro de 2023; e patrimônio imaterial da cidade do Rio em 14 de outubro de 2021. Veja algumas das fotos que eu fiz. fr




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