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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

Dirigentes do Vasco e do Fluminense estragam a decisão da Taça Guanabara

           Um papelão ontem na final da Taça Guanabara, disputada no Maracanã. Aliás, mais um entre tantos já acontecidos no futebol carioca e brasileiro. Os dois finalistas, Fluminense e Vasco da Gama, novamente brigaram para terem suas torcidas no setor Sul do estádio, ou seja, próximo à Uerj. Os dirigentes do Vasco alegam ter o direito assegurado desde a construção do Maracanã, quando teria sido combinado que o primeiro campeão estadual teria o direito de escolher o setor em que sua torcida ficaria, independente do mando de campo. O Vasco foi o campeão em 1950, e escolheu o lado Sul. O Fluminense, por sua vez, afirma que após a reformulação do estádio para a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014, e a entrega para a administração pelo Consórcio Maracanã, um contrato garante ao clube que sua torcida fique naquele setor.
 
 Às vésperas da decisão ontem, provocada por uma ação do Fluminense a Justiça estadual determinou que o jogo seria realizado com os portões fechados. O Vasco já tinha vendido cerca de 30 mil ingressos. Horas antes do início da decisão, não se sabia se o jogo seria com ou sem torcida, o que gerou confusão no entorno do Maracanã. A polícia militar chegou a reprimir o que seria uma tentativa de invasão, e algumas pessoas ficaram feridas. Acabou que a Justiça, através de uma desembargadora, determinou a abertura dos portões, quando o jogo já estava nos 29 minutos do primeiro tempo. Muitos torcedores que compraram ingressos acabaram não indo ao jogo, por conta das informações desencontradas, e acabaram no prejuízo. Uma bagunça e uma vergonha que foi divulgada para o mundo todo. O jogo em si perdeu a importância diante do caos provocado pela briga dos dirigentes. O Vasco venceu por 1x0 e foi o campeão da Taça Guanabara. fr

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