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quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Dica de livro: "O homem que matou Getúlio Vargas"

“O homem que matou Getúlio Vargas: biografia de um anarquista”, Jô Soares, São Paulo, Companhia das Letras, 1998, 344 páginas.

É uma biografia (ficcional, claro) de Dimitri Borja Korozec, nascido na Bósnia; filho de pai sérvio, e mãe brasileira, Isabel, que, por sua vez, era filha de uma escrava e de pai desconhecido, no Rio Grande do Sul. Isabel nasceu justamente no dia 28 de setembro de 1871, dia em que foi assinada a Lei do Ventre Livre. Aos 15 anos fugiu de casa com um “clow-malabarista” de um circo italiano, que viajou para a Bósnia. Dimitri tem uma característica física marcante, nasceu com um dedo indicador a mais em cada mão. Ele tornou-se anarquista, por influência do pai, e aos 12 anos recebeu treinamento profissional na organização terrorista secreta ‘Mão Negra’. Acreditava que sua grande missão era eliminar os opressores do povo trabalhador, e passou a persegui-los. Mas sua maior dificuldade era o seu jeito muito estabanado.  
Ao longo da vida, Dimitri tomou parte de vários acontecimentos importantes da História mundial, em tentativas de matar aqueles que julgava serem esses opressores. Iniciou sua luta insana no início da Primeira Guerra Mundial, passando pelo julgamento de Al Capone, até chegar ao Rio de Janeiro, onde descobriu ser neto de Getúlio Vargas. Sua mãe era filha ilegítima do pai do presidente brasileiro. Por conta de sua habilidade em atirar, Dimitri conseguiu entrar na guarda pessoal de Getúlio, a fim de matá-lo, mas, assim como nas vezes anteriores, o resultado não foi o desejado. Dessa vez, porém, a situação se inverteu, em um final inesperado. fr

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