A Rússia está, oficialmente, excluída da próxima Olimpíada de Tóquio, ano que vem; e da Olimpíada de Inverno em Pequim e do Mundial de futebol no Catar, em 2022. A punição foi decidida na segunda-feira, dia 9, pela AMA (Agência Mundial Antidoping), devido aos casos de doping de atletas e manipulação de dados laboratoriais naquele país, entre os anos de 2011 e 2015. Foram comprovadas a prática de alteração de dados de laboratório, o uso de evidências falsas e a eliminação de arquivos conclusivos em casos de dopagem em investigação.
A Agência registrou 643 casos em 30 esportes, durante Olimpíadas e Campeonatos Mundiais de atletismo, e que contaram com a participação do governo russo. A Rússia, que sediou o Mundial de futebol ano passado, também não poderá sediar eventos internacionais durante o período de punição. No entanto, a punição não atingirá a participação do país na Eurocopa do ano que vem, nem a final da Liga dos Campeões, em 2021, ambas a serem sediadas por aquele país. De acordo com a AMA, essas competições não têm âmbito mundial e se referem a um único esporte, no caso, o futebol. Foi aberto um prazo de 21 dias para apresentação de recurso.
Os atletas que provarem que não fizeram uso de doping poderão participar das competições, com uniforme e bandeira brancos. A Rússia já vem sendo punida nas duas últimas competições olímpicas, a de Verão, no Rio de Janeiro, em 2016, e a de Inverno, em Pyeongchang, na Coreia do Sul. As suas delegações tiveram que cumprir determinadas exigências do COI (Comitê Olímpico Internacional). fr
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