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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Dirigentes do Flamengo e Vasco lideram a volta precipitada do futebol no Rio, apesar do elevado número de mortes pela Covid-2019 na cidade

          Apesar dos números elevados de infectados e mortes pela Covid-2019 no Rio de Janeiro, os dirigentes de futebol estão querendo o retorno do campeonato. Flamengo e Vasco da Gama são os que estão fazendo mais força. Botafogo e Fluminense defendiam que se aguardasse a diminuição dos casos de contágio, para proteger a vida de todos os envolvidos: jogadores, comissão técnica, e funcionários dos clubes e dos estádios, por exemplo.
         O Flamengo já até voltou a jogar, no dia 18, quando venceu o Bangu por 3x0, com o Maracanã sem público. Os dirigentes reconheceram ter tido um prejuízo de R$ 152.609,16, e ainda assim eles insistem no retorno precipitado dos jogos. O Botafogo e o Fluminense não aceitavam voltar a jogar este mês, como queria a Federação de Futebol do Rio (Ferj), que chegou a marcar jogos para eles no dia 22 de junho, e solicitavam que os seus jogos somente fossem marcados para julho.
       O STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) decidiu, ontem, que Botafogo e Fluminense devem jogar a partir do dia 28 deste mês pela 4ª rodada e 1º de julho pela quinta. Minha opinião: Eu não entendo a razão de tanta pressa para que o Rio de Janeiro, o segundo estado com o maior número de mortes pela Covid-2019 do país, volte à “normalidade”. Não estamos vivendo uma realidade “normal”. De que adianta querer que as pessoas voltem a trabalhar, com a justificativa de não perderem o emprego, e elas perderem a vida? fr

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