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quarta-feira, 24 de junho de 2020

Em tempos de coronavírus no Rio, sair à rua gera muita apreensão

Ontem, após um mês inteiro sem sair à rua, eu fui ao shopping, perto de onde eu moro, para tirar umas cópias de alguns documentos para resolver um compromisso de família. E aproveitei também para ir ao supermercado, também no mesmo shopping. Eu tenho priorizado fazer pelo telefone as compras de frutas, legumes etc., e receber a entrega, deixando as compras maiores no supermercado. E procuro fazer um pequeno estoque, para não precisar sair muito.

Ao ter que sair ontem, foi inevitável ficar com uma apreensão de ter que andar na rua novamente, principalmente porque os números de infectados e mortes na cidade do Rio de Janeiro são altíssimos. De acordo com os dados oficiais, o estado do Rio já tem mais de 100 mil infectados e 9,1 mil mortes, sendo que, apenas na capital, foram seis mil. E o pior de tudo é que as pessoas em geral não demonstram a mesma preocupação, muitas fazem aglomerações, andam muito perto umas das outras, e não devem ter também muito cuidados em lavar as mãos.

E, no sentido contrário da realidade, as autoridades já começaram a diminuir as medidas de afastamento social, abrindo o comércio e, com isso, enchendo os ônibus, trens e metrô. Países que tentaram voltar à “normalidade”, como Portugal, tiveram aumento do número de mortes e estão sendo obrigados a retomar as medidas de isolamento social.

O que me preocupa mais é ter comigo uma pessoa idosa, minha mãe, e, por isso, preciso ter cuidado dobrado para não pegar e passar esse maldito coronavírus para ela. Que saudades de poder andar nas ruas sem tanto medo (só o medo da violência, que já é outro problema...). Que venha logo uma vacina contra o coronavírus! fr

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