
Uma notícia recorrente, infelizmente, em Portugal são os constantes incêndios que ocorrem todos os anos, principalmente no Verão. Altas temperaturas, baixa umidade e ventos fortes constituem uma ameaça que deixa os portugueses em constante clima de tensão. Além da possibilidade de os incêndios serem causados de forma criminosa.
Em trabalho recentemente publicado pelo Instituto Nacional de Estatísticas de Portugal, com dados referentes ao ano de 2018, constatou-se a redução da área ocupada por florestas no país. Em junho de 2017, um incêndio iniciado na região do concelho de Pedrógão Grande, no distrito de Leiria, levou uma semana para ser combatido, e resultou na morte de 66 pessoas e 250 feridas.
O fogo se espalhou para concelhos vizinhos, e destruiu, parcial ou completamente, 500 casas, além de atingir 48 empresas, resultando em um prejuízo material estimado em mais de 500 milhões de euros. Á época, o primeiro-ministro português, Antônio Costa, considerou essa “a maior tragédia dos últimos anos em relação a incêndios florestais”, e foram decretados três dias de luto.
Eu me lembro desse incêndio, aconteceu exatamente um ano antes de minha viagem a Portugal em 2018. Muito triste. Lendo na imprensa portuguesa, a revista ‘Visão’ publicou em 25 de junho passado: “Portugal é ‘o campeão europeu’ dos incêndios onde todos os anos arde mais de 3% da floresta”. Como se vê, não é somente o Brasil que sofre com incêndios em suas florestas. Lá, como cá, deve haver um combate sério nas queimadas provocadas de forma criminosa. fr
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