
“O diário de um mago”, Paulo Coelho, 26ª edição, Rio de Janeiro, Editora Rocco, 1990, ‘Coleção Paulo Coelho’, 210 páginas.
Livro em que o autor relata sua experiência pessoal quando, em 1986, após ser nomeado Mestre e Cavaleiro da Ordem, deixou de receber sua espada durante a cerimônia de nomeação. O seu próprio Mestre não o julgou merecedor, e fez com que ele fizesse a busca para encontrá-la, percorrendo o tradicional Caminho de Santiago, de Pned de Port, na França, até Santiago de Compostela, na Espanha.
Auxiliado por um guia, Paulo Coelho passou dias caminhando a pé, aprendendo práticas místicas e superando desafios para encontrar a sua espada, e em busca da sabedoria da Tradição, a grande fraternidade que reúne as ordens esotéricas mundiais. A grande mensagem do livro, a meu ver, é a importância de se travar na vida o “bom combate”, que é a busca de nossos sonhos, sem deixar que o tempo, a idade e acomodação façam com que eles sejam abandonados.
“O Bom Combate é aquele que é travado em nome de nossos sonhos. Quando eles explodem em nós com todo o seu vigor – na juventude – nós temos muita coragem, mas ainda não aprendemos a lutar. Depois de muito esforço, terminamos aprendendo a lutar, e então já não temos a mesma coragem para combater. Por causa disto, nos voltamos contra nós e combatemos a nós mesmos, e passamos a ser nosso pior inimigo. Dizemos que nossos sonhos eram infantis, difíceis de realizar, ou fruto de nosso desconhecimento das realidades da vida. Matamos nossos sonhos porque temos medo de combater o Bom Combate.”
Ao longo do livro, há alguns erros de português e de impressão, que poderiam ter sido corrigidos com uma boa revisão. O que eu escrevo não é uma indicação, mas o registro da minha leitura. fr
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