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sábado, 7 de novembro de 2020

Joe Biden será o próximo presidente dos EUA, e Bolsonaro não o parabeniza

       Ufa! Enfim, os Estados Unidos (e o mundo!) sabem quem será o próximo presidente. O candidato do Partido Democrata, Joe Biden, alcançou, hoje, 279 delegados, ultrapassando o mínimo necessário de 270 para vencer a eleição residencial. Joe Biden, 77 anos, foi vice-presidente de Barack Obama em seus dois mandatos, de 2009 a 2017. 
     O atual presidente, e candidato do Partido Republicano derrotado, Donald Trump, já afirmou que não reconhece o resultado da eleição, que continua com a apuração em andamento em alguns poucos estados. Ele promete recorrer à Justiça, alegando que venceu, e a eleição foi fraudada. 
        Que coisa! O país que sempre se disse exemplo de democracia para o mundo, mais uma vez passa por essa situação, tendo uma eleição presidencial contestada e supostamente fraudada. Se fosse no Brasil, fariam piada. O mundo inteiro ficou acompanhando as eleições nos Estados Unidos, desde terça-feira, dia 3. E a apuração, manual, veio se arrastando até o dia de hoje. 
       No Brasil, no próximo domingo, dia 15, serão realizadas eleições para prefeitos e vereadores. A eleição irá ocorrer das 7 às 17 horas, e poucas horas depois praticamente todas as cidades já saberão os seus prefeitos e vereadores eleitos, com algumas possíveis exceções por eventuais problemas técnicos que venham a ocorrer, e atrasem a apuração. 
      Acho que ninguém mais aguentava ver a cobertura das eleições nos Estados Unidos, com a apuração se arrastando tão lentamente. E, hoje, vi na TV, também, vários estados comemorando a eleição de Joe Biden, com multidões se aglomerando nas ruas e em torno da Casa Branca. Pergunto: a pandemia do coronavírus já acabou nos Estados Unidos? Eles já tomaram vacina para estarem fazendo aglomerações? É um absurdo que isto aconteça justamente no país em que mais pessoas se infectam e morrem no mundo. 
       O presidente eleito, Joe Biden, já recebeu cumprimentos de vários chefes de Estados, menos do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, que não o cumprimentou, como se espera de um líder de um país democrático. Ele sempre se disse fã do presidente Trump, e torceu abertamente pela sua eleição. E fez o mesmo em eleições recentes, na Argentina e na Bolívia, torcendo por candidatos que acabaram perdendo as eleições. Lamentável a sua postura! Ele está cada vez mais se isolando no mundo. Daqui a dois anos, muito provavelmente, será a vez dele protestar e não aceitar uma possível derrota na eleição para presidente no Brasil. fr

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