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terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Dica de filme: "Westworld: onde ninguém tem alma"

WESTWORLD: ONDE NINGUÉM TEM ALMA (“Westworld”) 
EUA, 1973, Ficção-científica 
Direção: Michael Crichton 
Com: Yul Brynner, Richard Benjamin, James Brolin e Dick Van Patten 
     Ontem, enfim, eu consegui rever “Westworld: onde ninguém tem alma”. Este é um filme que eu assisti quando criança, e nunca mais vi passar na televisão aberta, não sei por quê. Nem mesmo nos canais pagos, nos canais Telecine, por exemplo. Eu sei que vez ou outra é exibido pela HBO, mas este pacote eu não tenho. Há anos eu estava atrás desse filme. Assisti em uma plataforma gratuita de filmes e séries, e a imagem era excelente, o filme completo e dublado. 
     O filme é uma ficção científica, de 1973, época em que o mundo ainda começava a conviver com os avanços tecnológicos. Dois amigos visitam um parque, onde os clientes pagavam mil dólares por dia para viver aventuras em uma das três épocas disponibilizadas. As épocas temáticas eram a Europa medieval, a Roma antiga ou o Velho Oeste. Durante a estada, os clientes podiam agir livremente, sem se preocupar com as consequências, e conviviam com modernos androides, reconhecidos apenas pelas marcas nas mãos. 
     Os clientes podiam ter relações íntimas com os androides, lutar e até matar impunemente, já que os androides eram programados para satisfazer os seus desejos, sem poder lhes fazer mal. Peter Martins (Richard Benjamin) e John Blane (James Brolin) escolhem o Velho Oeste. Eles saem com prostitutas, envolvem-se em brigas no bar, e até matam pessoas, sabendo que todos são máquinas, acreditando que ninguém estava sendo ferido. 
     Em uma briga de bar, Peter mata um pistoleiro, interpretado por Yul Brynner. Os programadores do parque identificam problemas técnicos nos androides, que começam a agir de maneira independente, recusando-se a atender as vontades dos clientes. Como se estivessem rebelando, as máquinas passam a perseguir os humanos. E o pistoleiro a perseguir os dois amigos, como se buscasse uma vingança pessoal pelo ocorrido no bar. Os efeitos especiais da época são simples, comparados aos atuais, mas eu gostei muito do filme! 
     O filme foi escrito por Michael Crichton, e foi sua primeira experiência como diretor. Ele é autor, entre outros, do livro “O parque dos dinossauros”, do qual eu já escrevi em meu blog. Ou seja, outro parque em que os frequentadores acabam por ter que fugir daqueles que deveriam apenas diverti-los. O filme também deu origem a uma série da HBO, “Westworld”, com Anthony Hopkins, Ed Harris e Rodrigo Santoro. fr

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