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segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Radicalismo político causa rompimento no grupo 'Boca Livre'

         O radicalismo que divide a sociedade brasileira há anos provoca mais um estrago. O grupo Boca Livre, com mais de 40 anos de existência, em diferentes formações, acabou se desentendendo e três dos quatros membros saíram da banda recentemente. Zé Renato e Lourenço Baeta foram os primeiros a anunciar a saída. Em seguida, foi a vez de David Tygel.

O motivo do rompimento é a posição radical de Maurício Maestro, dono da marca ‘Boca Livre’. Maestro é apontado como intransigente defensor das políticas do presidente Jair Bolsonaro, e suas posturas negacionistas em relação à gravidade do coronavírus e à utilidade das vacinas. Ele, inclusive, não quer tomar a vacina. 

David Tygel postou, no dia 20,  em sua conta Facebook a despedida do grupo:

“Amigos e fãs, Hoje deixo o Boca Livre. E somente hoje posso falar. Depois de pensar, de sofrer, de me reservar ao direito de sonhar, de me respeitar... Abandono esse projeto que criei com tanto carinho. Pensei mesmo que persistir seria a arma pra não sufocar. Mas hoje, o país que já está asfixiado, precisa se curar primeiro pra depois voltar a amar. Sigo em frente, com minha música, minhas convicções, pela Vacina e pela Democracia. Valeu Boca Livre.”

Lamentável! Mais um exemplo da intransigência que vem aumentando no Brasil nos últimos anos. E o pior, e mais contraditório, é que essas pessoas radicais lutam para defender alguém que não tem por elas a menor empatia, e diz não ter nada com as mortes decorrentes da Covida-2019: “e daí?”. fr

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