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quinta-feira, 11 de março de 2021

Ter muitos conhecidos não é ter muitos amigos

No capítulo 21 do livro “Memórias de um sargento de milícias”, de Manuel Antônio de Almeida, que eu terminei de ler ontem, tem uma passagem muito interessante, que eu fiz questão de destacar. O autor inicia com a frase: “É muito antigo dizer-se que há uma coisa pior do que um inimigo, e é um mau amigo”. E é verdade, faz a gente pensar, refletir a respeito.

Não é todo mundo que tem, pelo menos que saiba, um inimigo, mas maus amigos é mais frequente, eu acredito. Do inimigo, a pessoa não vai esperar nada de bom, mas de um amigo, ou uma amiga, sim. Vai esperar amizade, claro, amizade sincera, companheirismo, poder contar em situações difíceis, não ser julgado, poder ouvir uma palavra de apoio, uma crítica construtiva e atitudes semelhantes.

Mas, muitas vezes aquele “amigo”, ou “amiga”, é apenas uma companhia, alguém com quem eventualmente estar, conversar ou sair, qualquer coisa a mais, nunca irá oferecer. Não estará presente, nem se interessará em dar uma força a quem precise em um momento mais difícil. E muitas vezes é o primeiro fazer comentários, julgamentos, a respeito de quem se esperava ser amigo.

Muitas vezes as pessoas banalizam o sentido da palavra “amizade”, acreditando ter muitos amigos, mas, na realidade, têm, apenas, muitos conhecidos. Interessante passagem  de um livro publicado no final do século 19. fr  

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