O livro foi lançado em 1942. Internada em um asilo, a mãe de Meursault morre e ele pede dois dias de licença ao patrão. Ele é uma pessoa insensível e bastante indiferente a tudo. Não demonstra tristeza pela perda da mãe, nem qualquer animação pelo relacionamento que mantém com Marie Cardona, e chega a responder com um “tanto faz” quando esta lhe pergunta se gostaria de casar-se com ela. Meursault aceita ir à delegacia como testemunha de um vizinho, Raymond, que bateu na amante, e quando saem em um passeio à praia, são seguidos pelo irmão da mulher e seus amigos. Apesar de não demonstrar interesse por nada, Meursault é capaz de se meter em uma briga para defender um vizinho com quem não mantinha forte amizade, e, pior, mata com cinco tiros um dos homens, sem ter sido por legítima defesa. É preso, e durante o julgamento é descrito pela imprensa e pelo promotor como uma pessoa fria e calculista, sendo condenado à pena de morte, a ser executada na guilhotina. Realmente, uma história bastante curiosa e estranha, de uma pessoa apática, sem nenhum envolvimento com nada que faz, e que mata e morre sem demonstrar nenhuma emoção. Nascido na Argélia quando ainda era uma colônia francesa, Albert Camus (1913-1960) ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 1957. Fica o registro da minha leitura. fr
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