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sexta-feira, 17 de junho de 2022

Se o petróleo e a Amazônia são nossos, temos que cuidar e reverter suas riquezas para a população brasileira

Minha opinião - A imprensa brasileira e os políticos costumam bater no peito e alardear constantemente que “o petróleo é nosso” e “a Amazônia é nossa”. Mas, na realidade nós, brasileiros, pagamos uma gasolina caríssima nos postos e, consequentemente, caro também por diversos outros produtos que têm o seu custo aumentado por conta do seu transporte. E na Amazônia, animais e plantas são roubados e enviados para o exterior, gerando enorme riqueza para empresas estrangeiras, que, mais tarde, exportam os produtos finais para o Brasil a preços elevados. O Brasil tem grandes reservas de petróleo, mas as suas refinarias não têm capacidade de produzir o suficiente para abastecer o mercado interno, obrigando o país a importar petróleo. Outra incoerência: os estados maiores produtores de petróleo recebem milhões de reais todos os anos em royalties, mas a qualidade de vida de suas populações não se beneficia dessa riqueza. O município fluminense de Campos dos Goytacazes, por exemplo, é responsável por algo em torno de 80% da riqueza em petróleo no Brasil, mas os seus índices sociais não são condizentes com toda essa riqueza. Eu sou de opinião de que as riquezas existentes em nosso país devem beneficiar a população do nosso país. A Amazônia deve ser preservada, claro, e sua diversidade não pode continuar sendo saqueada para o estrangeiro. É um absurdo um país com tantas riquezas naturais e minerais, e uma das maiores economias do mundo, ter uma população com um índice de desenvolvimento humano baixíssimo. A ONU (Organização das Nações Unidas) divulgou em 2020 que o Brasil estava em 84º lugar em uma relação de IDH de 189 países no mundo. Estamos atrás de Peru, Colômbia, Grécia, México, Polônia, Portugal, Turquia e Costa Rica, por exemplo. Lamentável! fr

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