Semana passada,
furtaram 16 sinos de bronze do Museu do Trem, localizado próximo ao Estádio
Nilton Santos, no Engenho de Dentro. Aconteceu durante a madrugada da terça-feira, dia 2. É mais um exemplo da conhecida rotina de
destruição do patrimônio histórico do nosso país. De acordo com o Iphan
(Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), administrador do
local, não houve sinais de arrombamento ou invasão. E o museu contaria com
“policiamento armado 24 horas por dia e instalação protegida com concertinas
clipadas”, ou seja, uma cerca de segurança feita de arame farpado. Mesmo assim,
levaram 16 sinos de uma vez, com mais de duas toneladas ao todo, o que não deve ser algo fácil e rápido de se
fazer. E já devem ter sido revendidos para algum ferro-velho por uma mixaria e derretidos. O Museu, com o seu acervo e prédio, foram tombados pelo Iphan em 2011,
mas ele está fechado para visitação desde o ano de 2007, outro absurdo! Ainda segundo o Iphan, as imagens das câmeras de segurança
do local já foram passadas à Polícia Federal para a devida investigação. O
acervo do museu guarda uma importante parte da história ferroviária do Brasil,
com mais de mil peças, como mobiliário e a locomotiva a vapor Baronesa,
construída na Inglaterra, a primeira a trafegar no país. Infelizmente, é mais
um pedaço da nossa história que se perde. Lamentável! fr
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