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terça-feira, 6 de setembro de 2022

Foto de senhora de 92 anos mostra o contraste resultante do uso ou não do protetor solar na pele

   Uma senhora de 92 anos com uma enorme disparidade entre o seu rosto, saudável e bem tratado, e o seu pescoço, com rugas e manchas do tempo, está tendo a sua imagem divulgada e muito comentada pela imprensa internacional, incluindo a brasileira. O contraste é visível e gritante, e seria devido ao fato da senhora utilizar protetor solar no rosto por, pelo menos, 40 anos, mas nunca colocar no pescoço.
    A foto faz parte de um estudo do médico Christian Posch, do Departamento de Dermatologia da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha, publicado em outubro do ano passado no ‘Journal of The European Academy of Dermatology and Venereology’. O artigo científico aborda a prevenção do câncer de pele, destacando os efeitos nocivos do sol ao corpo sem a proteção necessária. Apesar de publicado há meses, somente há alguns dias a foto e o estudo tiveram repercussão mundial, o que fez o pesquisador comemorar: “Não tem como mostrar os danos causados pelos raios UV de forma mais gráfica.”
      Minha opinião: Os efeitos benéficos dos protetores solares na pele são indiscutíveis e de conhecimento de grande parcela da população no Brasil. O maior dificultador para o seu uso pelos brasileiros, com certeza, é o seu enorme custo. Não é todo mundo que tem condições financeiras de comprar esses protetores, pois eles são muito caros. E são vistos pelo mercado como produtos cosméticos, ou seja, destinados “à proteção ou ao embelezamento” do corpo, não como medicamentos, como deveria ser.
      A Lei nº 6.360/1976 trata da vigilância sanitária sobre os medicamentos e os cosméticos. A legislação deveria tratar os protetores solares como produtos necessários para a saúde do brasileiro, reduzindo a sua carga tributária e, consequentemente, o seu preço cobrado pelas grandes multinacionais do setor. É de enorme importância popularizar o uso dos protetores solares para o combate das doenças de pele, principalmente o câncer, protegendo a saúde das pessoas e, também, reduzindo o custo da saúde pública no tratamento dos doentes. Os interesses da população deveriam vir em primeiro lugar, antes dos lucros das multinacionais ou do recolhimento de impostos! fr

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