Uruguai, 2004, Drama
Direção: Pablo Stoll Ward, Juan Pablo Rebella
Com: Andrés Pazos, Mirella Pascual, Jorge Bolani
Ótimo filme uruguaio, pena que, no Brasil, para as programadoras de TV e cinema o mundo cinematográfico restringe-se aos países de língua inglesa, em especial Hollywood. Além desses, eventualmente, são exibidos alguns filmes espanhóis, sul-coreanos ou argentinos, por exemplo. Filmes de outros países, como o próprio Uruguai, são raros. Infelizmente! Neste filme, Jacobo Koller (Andrés Pazos) é um homem metódico, que vive em função do trabalho em sua pequena fábrica de meias e cuidar, sozinho, de sua mãe idosa, já que o irmão, Herman Koller (Jorge Bolani), vive há anos com a família no Brasil. Após a morte da mãe, Herman viaja ao Uruguai para participar de uma solenidade judaica, em que é colocada uma lápide no túmulo da pessoa, até um ano após o seu falecimento. Ele pede para ficar na casa do irmão, que, para não se sentir diminuído, pede à sua funcionária, Marta (Mirella Pascual), para passar-se por sua esposa. O inusitado relacionamento dá origem a sentimentos confusos entre os três. O filme retrata o que é muito comum no mundo todo, independentemente de país, religião ou cultura: irmãos, parentes em geral, que não são unidos e guardam várias mágoas entre si. Vencedor do Prêmio Goya de Melhor Filme Estrangeiro de Língua Espanhola em 2005, vencendo dois outros filmes que eu assisti e já comentei aqui no meu blog: “Machuca” (Chile) e o excelente “Clube da Lua” (Argentina), com Ricardo Darín. fr
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