EUA, Comédia, 2016
Direção: Rick Gervais
Com: Rick Gervais, Eric Bana, Vera Farmiga, Kelly Macdonald, Kevin Pollak
Frank (Eric Bana) é o repórter e Ian (Ricky Gervais) o técnico de som de uma rádio local, em Nova Iorque. A esposa do técnico é uma interesseira, que trai o marido com o repórter, que não sabia que ela era esposa do colega. Os dois são enviados para cobrir uma guerra civil no Equador, mas, antes de embarcar, a mulher decide abandonar o marido, que escreve uma longa carta tentando fazê-la mudar de ideia. Quando vão para o aeroporto, ele decide jogar a carta em um caminhão de lixo, convencido por Frank. Mas, na realidade, era o envelope com as passagens, passaportes e o dinheiro para viajar ao Equador.
Sem ter como se justificar e para evitar serem demitidos, os dois se escondem na lanchonete de um casal de imigrantes latinos em frente à emissora de rádio. Frank passa a transmitir ao vivo como se estivesse na guerra. A situação foge do controle quando as fronteiras são fechadas, e eles simulam ter sido sequestrados e feitos como reféns. Os “guerrilheiros” estariam exigindo dinheiro para libertá-lo, o que sensibilizou todo o país. A esposa aproveitou-se da situação e organizou uma campanha nacional para arrecadar o dinheiro do resgate gravando discos, e tornando-se um sucesso na mídia. Mau caráter.
O filme mostra Quito como se fosse uma floresta, com macacos e papagaios nas ruas. E generalizando o Equador como um país miserável, atrasado, com pessoas aproveitadoras, bandidos e traficantes de drogas. Foi o Equador como poderia ter sido o Brasil, a Argentina ou outro país sul-americano. É a conhecida visão distorcida e generalizante que muitos países têm sobre a América Latina. E o casal latino é passado como duas pessoas de bom coração, mas simplórios e ignorantes. Tirando isso, é um filme para rir (até mesmo de como a região é retratada nos filmes de Hollywood). fr
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