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terça-feira, 15 de agosto de 2023

Vermes que estavam congelados há 46 mil anos voltam à vida!

    Essa notícia é fantástica! Estudo publicado na revista científica PLOS Genetics anuncia que vermes de 46 mil anos foram descongelados e voltaram à vida! E também já estão se reproduzindo, já que são uma espécie assexuada, ou seja, não necessita de um parceiro. Esses seres nematoides (em forma cilíndrica) foram encontrados a cerca de 40 metros de profundidade no permafrost da Sibéria. O permafrost é um tipo de solo existente na região do Ártico permanentemente congelado. A descoberta é resultado de um estudo internacional de pesquisadores russos, da Universidade Estatal de Moscou, e alemães, do Instituto Max Palnck e da Universidade de Colônia. E a datação da idade dos vermes foi possível devido ao método que utiliza o radiocarbono, calculando a sua existência entre 45 a 47 mil anos, no fim do período geológico Pleistoceno.
    O pesquisador Philipp Schiffer, da Universidade de Colônia, destacou a importância de se estudar essa nova espécie, a Panagrolaimus Kolymaensis, pois ajudará a entender como salvar espécies ameaçadas de extinção, como suportar viver em lugares de climas extremos e até retardar o envelhecimento de seres humanos. Ele não acredita que exista um risco imediato no descongelamento de organismos antigos, que poderiam abrigar patógenos, ou seja, organismos capazes de provocar doença em seu hospedeiro e representar uma ameaça aos seres humanos. “É algo possível. E com a Covid 2019 todos nós vimos o que pode acontecer de repente. Mas eu não diria que há um perigo iminente dessas foram trazerem alguma bactéria que de repente começa a matar humanos.”
    Não é a primeira vez que espécies desconhecidas são revividas. Outros vermes do gênero Plectus já foram descongelados da Sibéria, com idades estimadas em 42 mil anos, além de vírus de 48 mil anos. Esses seres tem a faculdade de entrar em um estado chamado de criptobiose, em que o metabolismo para, permitindo a sua sobrevivência por dezenas de milhares de anos.
    Minha opinião: Essa descoberta foi feita em 2018, mas somente este ano divulgada. O que mais os cientistas estão pesquisando? Não há transparência. O pesquisador diz que não existe um risco “iminente”, mas, ao mesmo tempo, reconhece que ele é possível. E se com essas pesquisas alguma bactéria assassina é revivida e se espalha pelo mundo? Basta ver o pânico que a Covid espalhou... fr

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