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sexta-feira, 20 de outubro de 2023

Quem abusa dos estrangeirismos desnecessários acaba não sabendo usar o seu próprio idioma

              No Brasil, recebemos uma carga enorme de mensagens diárias que nos influenciam a aceitar como algo normal a dominação da cultura dos países de língua inglesa, em especial, claro, os Estados Unidos e a Inglaterra. Recebemos essas mensagens desde a infância, através dos desenhos, filmes e músicas que consumimos de forma constante e massacrante. E isto ocorre até mesmo na forma como nos expressamos. A própria imprensa prefere utilizar palavras em inglês e não o nosso idioma oficial.
       Evidentemente, não há nenhum problema em usarmos estrangeirismos, eu sou favorável. Mas quando esses estrangeirismos já foram absorvidos pela nossa língua, como abajur, mouse, futebol, bife e inúmeros outros. Não quando existem palavras em português que já usamos, como, por exemplo, as palavras ‘promoção’ ou ‘desconto’. Eu vejo isso acontecer o tempo todo.
        No shopping (outro estrangeirismo que usamos na boa!) próximo de onde moro, uma loja exagerou nas palavras em inglês para vender, e ainda errou a palavra em português (o correto seria “tudo off”, não “todo off”), veja a foto abaixo. Este é um risco da massificação de estrangeirismos desnecessários: as pessoas acabam não sabendo usar o seu próprio idioma.
         Será que se a loja usasse as palavras do nosso idioma os clientes deixariam de comprar lá? Desnecessário e submisso demais! E não me venham tentar justificar falando em globalização. O mundo viveria uma globalização de verdade se o Brasil consumisse as culturas de outros países, não apenas basicamente de dois.
       E se nos Estados Unidos e na Inglaterra estivessem também usando palavras em português, ouvindo muito nossas músicas, assistindo aos nossos filmes e desenhos, lendo os nossos livros. Isto não ocorre! Muito pelo contrário, esses países, principalmente os Estados Unidos, são conhecidos por serem muito resistentes ao que vem de fora, muitas vezes até sendo xenófobos. Se nós, brasileiros, não valorizamos nossa cultura, com certeza, não serão os outros que o farão! fr

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