Saindo do Estádio Nilton Santos, pelo setor Leste, no domingo, após o
jogo do Botafogo com o Vasco, olha quem eu encontro? Túlio Maravilha, ou a
estátua em homenagem ao camisa 7 que teve o auge de sua carreira no Fogão, onde
foi artilheiro do bicampeonato brasileiro conquistado em 1995 e chegou à seleção
brasileira. É desse tipo de atacante e jogador que o time alvinegro atual
precisa, um jogador que seja referência, que inspire confiança na torcida e que
lidere os companheiros dentro de campo. Túlio não era um líder do estilo
capitão, que comandasse o time, mas tomava à frente, falava pela equipe. Ele
tinha um estilo divertido, muitas vezes fanfarrão, brincava com os adversários
antes de grandes clássicos, e motivava o jogo e a torcida do Fogão. E como
fazia gol. Um artilheiro como ele está fazendo muita falta ao Botafogo. A sua
estátua foi feita pelo artista Edgar Duvivier, que também é o responsável pelas
estátuas de Garrincha, Nilton Santos, Zagallo e Jairzinho, localizadas no setor
Oeste. A do Túlio foi inaugurada no dia 11 de junho de 2021, com a sua presença.
Em uma placa, colocada na base da estátua, o jornalista Armando Nogueira definiu Túlio Maravilha: “O repertório de Túlio é inesgotável.
Ora, a seta certeira é o péd direito. Ora, o pé esquerdo. Hoje, dribla o goleiro,
refinando o gol. Amanhã ele chuta de primeira, agudo como um raio. De cobertura,
gol de cabeça, de calcanhar, gol de bicicleta. Tardará muito até que o futebol invente
um gênero de gol que Túlio ainda ao tenha feito.” fr
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