Com um time praticamente reserva, o Botafogo venceu, ontem, o Boavista, por 2x0, no Estádio Nilton Santos, e conquistou o bicampeonato da Taça Rio. O Fogão havia goleado o Boavista na quarta-feira passada, por 4x0. A Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) alterou o sistema de disputa do campeonato estadual há alguns anos. Antes, ele era dividido em dois turnos: Taça Guanabara e Taça Rio de Janeiro, e os vencedores disputavam o título do estadual. A Ferj fez um arremedo e transformou a Taça Rio em um prêmio de consolação para os quatro últimos colocados da Taça Guanabara. Mas o Botafogo não tem nada com isso! Venceu a Taça Rio este ano e no ano passado, e é o que importa. É o que vai entrar para a História da competição e para as estatísticas. E são duas taças a mais em General Severiano. Além disso, o Botafogo é o primeiro clube brasileiro já classificado para a Copa do Brasil no ano que vem; nem o Vasco ou o Fluminense, que disputaram o quadrangular da Taça Guanabara (e perderam!) ainda conseguiram isso.
O John Textor, proprietário da SAF do Botafogo, tentou contratar mais um treinador português, Artur Jorge, para assumir o time, mas o seu clube, o Braga, não facilitou a sua saída. Ele é um treinador sem um grande currículo, que treinou apenas clubes pequenos em Portugal. Não entendo porque o John Textor não efetiva, de vez, o atual treinador interino, Fábio Matias, que completou o nono jogo sem derrotas. São dois treinadores sem muita experiência. O Artur Jorge não acompanha de perto a realidade do futebol brasileiro, iria pedir um salário muito alto, em euros, e o Botafogo teria que pagar pela sua rescisão contratual, já que ele assinou com o Braga até junho de 2025. A imprensa informa que o valor da rescisão seria de dois milhões de euros, o equivalente a cerca de onze milhões de reais. O Fábio Matias já está treinando o time, vive o dia a dia do Botafogo e está demonstrando qualidade no seu trabalho. Por que, então, inventar, Textor? Obrigado, Braga! fr
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