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quarta-feira, 5 de junho de 2024

Dica de livro: "A mulher na janela", A. J. Finn

“A Mulher na Janela”, A. J. Finn, tradução de Marcelo Mendes; São Paulo, Editora Arqueiro, 2019, 288 páginas.
Após sofrer um grande trauma, a psicóloga Anna Fox, passa a sofrer de agorafobia, ou seja, “medo de transitar em lugares públicos e grandes espaços abertos”, e não consegue sair de casa há meses. Morando sozinha, longe do marido e da filha, ela ocupa o seu tempo assistindo a filmes clássicos, bebendo e em conversas on line em um grupo de apoio. E após a mudança de uma família para a casa em frente, Anna passa a espiar o casal (Alistair e Jane Russell) e Ethan, o filho adolescente, com o zoom de sua câmera fotográfica. Anna recebe em sua casa Jane, mas, depois, testemunha o seu assassinato pela janela de sua casa. Mas ao denunciar o acontecido à polícia uma outra mulher aparece como sendo Jane Russel e ninguém acredita nela devido a seu comportamento instável por misturar bebida e remédios. Curiosamente, as mesmas características da protagonista do livro “A Garota no Trem”, de Paula Hawkins, que eu li e já comentei aqui, no meu blog. São duas jovens que bebem demais e ficam observando a vida de outras pessoas (uma do trem e a outra da janela de sua casa). E ambas tentam provar que um crime foi cometido, mas não conseguem convencer a polícia devido a estarem sempre bebendo demais. Este é o primeiro livro do autor, Daniel Mallory, que o publicou com o pseudônimo A. J. Finn. Ele é acusado de mentir constantemente, desde inventar que a mãe e o irmão sofriam de graves doenças até que ele próprio tinha um tumor no cérebro. O livro foi adaptado e exibido pela Netflix.
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