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quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Líder Botafogo esmaga o Vasco, perde muitos gols e goleada de 3x0 foi muito pouco!

        A Selefogo esmagou, ontem, o Vasco, goleando por 3x0, com um domínio enorme no jogo. Era um jogo para uns 6 ou 7x0, sem exageros! O Botafogo, mais uma vez, pecou por perder várias chances de gol, não é a primeira vez. Os vascaínos devem ter até comemorado por terem perdido só por três. Foi uma festa, com mais essa vitória, o Botafogo chegou a 67 pontos e abriu seis pontos à frente do Palmeiras, segundo colocado, que perdeu nesta rodada para o Corinthians, por 2x0, e permaneceu com 61 pontos. O Botafogo jogou como eu e toda a torcida alvinegra gostamos, e como deveria jogar sempre: no ataque, buscando o gol.
        Logo aos cinco minutos do primeiro tempo, Savarino cruzou para a área e Adryelson cabeceou mandando a bola na trave. O primeiro gol saiu logo depois, aos onze, em jogada de Alex Telles pela esquerda, ele cruzou para a área e Savarino (foto, comemorando) pegou de primeira, sem deixar a bola tocar no gramado, um golaço! E três minutos depois, Luiz Henrique fez o segundo. O Botafogo criou jogadas, atacou, mas perdeu muitas chances. Mais uma vez eu comento aqui, no meu blog, que o Fogão não pode perder tantas chances de gol.

        Aos 30 minutos, Igor Jesus desarmou o lateral direito uruguaio Puma Rodríguez no meio-campo, avançou, driblou João Victor e ficou cara a cara com o goleiro vascaíno, tendo tempo para pensar o que ia fazer, caprichou, mas mandou a bola rente à trave direita do gol do Vasco. Ia ser mais um golaço! Foi o tipo de gol que um atacante não deve perder! Aos 38, novamente Igor Jesus avançou pela esquerda, colocou entre as pernas de João Victor, foi em direção à grande área e acabou sendo derrubado pelo jogador vascaíno. O árbitro marcou pênalti, mas não deu cartão amarelo para João Victor, que teria que ser expulso, já que seria o segundo. O VAR chamou a atenção para o árbitro, que viu pelo telão do estádio o lance, e anulou o pênalti. E somente assim, deu o segundo amarelo para João Victor, expulsando-o.
        O atacante Júnior Santos entrou no lugar do zagueiro Adryelson aos 22 minutos do segundo tempo. Aos 25, Marlon Freitas driblou um vascaíno e deu um passe na medida para a penetração de Júnior Santos na área, que deu um toque de categoria, encobrindo o goleiro do Vasco, fazendo o terceiro. Foi de 3x0, mas poderia (e deveria) ter sido de, pelo menos, 6x0. Acontece que os jogadores atualmente são muito profissionais, no sentido de não ligarem muito para estabelecer marcas em vitórias históricas, como antigamente. Quando os jogadores podiam, faziam de tudo para estabelecer um resultado de 6x0, por exemplo. Hoje em dia essa rivalidade sadia fica mais por conta das torcidas.
    Alguns comentários adicionais: O Botafogo completou, ontem, dez jogos de invencibilidade no Campeonato Brasileiro, sendo sete vitórias e três empates. E o Botafogo lançou, no jogo de ontem, um uniforme diferente, com riscas, o nome do patrocinador, os números e nomes dos jogadores em amarelo. Eu não curto muito essa descaracterização das cores tradicionais, preto e branco. A intenção óbvia é vender mais camisas, claro. Todos os clubes fazem isso. O Vasco, por exemplo, também estava com uma camisa com nome do patrocinador e detalhes em rosa, uma cor totalmente diferente das tradicionais do clube. O amarelo e o rosa não têm a ver com a tradição de Botafogo e Vasco, mas têm a ver com as cores dos seus patrocinadores! 
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