O Botafogo perdeu, ontem, para o Racing, em Buenos Aires, por 2x0 e complicou-se na disputa da Recopa. Foi de dois, mas podia ter sido de mais; o Racing perdeu duas chances claras no final do jogo. O primeiro gol saiu de um pênalti feito por Alexander Barboza, que, em uma disputa de bola, deu uma cotovelada em Martinez, aos 24 minutos do primeiro tempo. O árbitro não marcou de imediato, e foi chamado pelo VAR para checar o lance. Aos 17 minutos do segundo tempo, Martínez fez o segundo, em um contra-ataque. O Botafogo não jogou bem, parecia perdido. Agora, precisa, no mínimo, vencer por diferença de dois gols o jogo de volta, na próxima quinta-feira, no Estádio Nilton Santos, para levar à disputa na marca dos pênaltis. Ou vencer por diferença de três gols para ser campeão direto. Mas as perspectivas não são nada animadoras. O Botafogo ainda não tem um treinador, o que já está provocando insatisfação na torcida e nos próprios jogadores. O argentino Alexander Barboza e o venezuelano Savarino foram dois que falaram com a imprensa, após o jogo de ontem, que essa indefinição vem atrapalhando o desempenho do time. Outro erro é a insistência em “poupar” os titulares em jogos do estadual. O estadunidense John Textor deixa claro que não liga a mínima para o estadual do Rio de Janeiro, em que o Glorioso está fora do G4 decisivo; para a Supercopa do Brasil, em que perdeu o jogo único para o Flamengo, por 3x1; e para a Recopa, em que perdeu o primeiro jogo para o Racing. É uma decisão totalmente equivocada. São três títulos, três taças, três premiações que o Botafogo deixa de vencer por causa do descaso de John Textor. Por mais que a Supercopa e a Recopa não sejam mesmo tão importantes assim, o que importa é que são títulos que estão em jogo, e que dão mais visibilidade, ainda, para o Botafogo. Realmente, é uma visão de gestão totalmente equivocada. fr
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