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quinta-feira, 9 de julho de 2020

Restauração mal feita desfigura pintura na Espanha

        Mais um caso de restauração mal feita que descaracteriza um quadro na Espanha. Desta vez foi a cópia da pintura “A imaculada Conceição de El Escorial”, do século 17, do pintor barroco Bartolomé Esteban Murillo. Segundo a imprensa, a obra pertence a um colecionador de Valencia, que teria pago 1,2 mil euros, o correspondente a cerca de 7.350 reais, a um restaurador de móveis. Chega a ser difícil de acreditar que alguém faça uma coisa dessas. O original está no Museo del Prado, em Madrid.
         Em 2012, uma senhora espanhola também tentou restaurar uma pintura e acabou por deformá-la. Foi o afresco “Ecce Homo”, de Elías García Martinez, do início do século 20, localizado em uma igreja em Zaragoza. Curiosamente, aquela que ficou conhecida como “a pior restauração do mundo”, tornou-se uma atração turística, e a igreja passou a cobrar dos muitos turistas que querem conhecê-la. A senhora, inclusive, entrou com uma ação na Justiça espanhola para receber uma parte dos lucros. Que coisa!
         Somente agora, com muito atraso, os profissionais de restauração de arte na Espanha estão se mobilizando para cobrar do governo uma lei que exija capacidade profissional comprovada para se fazer esse tipo de restauração em obras de arte importantes no país. Segundo eles, esses casos de trabalhos mal feitos, que destroem obras de arte, são muito comuns naquele país, e a maioria não é noticiada pela imprensa. Pelo jeito, é uma medida mais do que necessária. O barato sai caro, muito caro. fr
 

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