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quinta-feira, 29 de julho de 2021

Processo contra nadador dos EUA que mentiu ter sido assaltado durante Rio-2016 prescreve

        Durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, os nadadores Ryan Lochte, Jimmy Feigen, Gunnar Bentz e Jack Conger, dos Estados Unidos, inventaram uma mentira para esconder o péssimo comportamento que tiveram na cidade. Eles saíram para se divertir à noite, beberam demais, ficando bêbados, e vandalizaram um posto de gasolina na Barra da Tijuca. Ryan Lochte tem onze medalhas em Olimpíadas e 27 em Mundiais.
        À imprensa mundial, eles afirmaram ter sido ameaçados e assaltados por homens que teriam se identificado como policiais. A Polícia Civil do Rio de Janeiro não acreditou na versão, investigou e desmascarou os nadadores. Ryan Lochte deixou o Brasil logo no dia seguinte, mas dois chegaram a ser impedidos de viajar. Jimmy Feigen fez um acordo e pagou 35 mil reais, revertidos em material esportivo, doado a uma instituição beneficente da Rocinha. E todos acabaram liberados, mas foram punidos pelo Comitê Olímpico dos Estados Unidos.
        No Rio, Lochte foi indiciado por falsa comunicação de crime, o que está previsto no Código Penal, mas o processo na Justiça fluminense se arrastou desde então e prescreveu no dia 30 junho, sendo arquivado. Ou seja, não deu em nada. Os estrangeiros vêm para o Brasil, comportam-se como querem, e, se forem famosos ou tiverem dinheiro, não acontece nada. Queria ver se fossem brasileiros que tivessem feito o mesmo nos Estados Unidos... Ryan Lochte não conseguiu classificar-se para disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio. fr     

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