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sábado, 30 de abril de 2022

O Orkut voltou!

     Uma boa notícia! O engenheiro de software turco Orkut Büyükkökten anunciou na quarta-feira, dia 27, a volta da rede social Orkut, que fez muito sucesso nos anos 2000, principalmente no Brasil. Eu gostava muito do Orkut pela existência de várias comunidades, com temáticas as mais variadas possíveis.
     A pessoa podia participar de uma comunidade sobre literatura, por exemplo, ou até mesmo de outra sobre um autor ou livro específico. Quem quisesse debater, tirar dúvidas ou opinar sobre vinhos, ou a respeito de futebol, cinema, televisão ou tecnologia facilmente iria encontrar uma comunidade sobre o assunto, ou até mesmo várias delas.
     As comunidades podiam ser bem específicas, como, por exemplo, a respeito de um vinho determinado, um artista ou uma pessoa de sua cidade ou do seu bairro. E havia, ainda, comunidades que propunham não a discussão, mas a descontração, com temas leves. Exemplos: “Eu odeio acordar cedo!”, “Eu amo o Rio de Janeiro”, “Adoro sorvete”, “Durmo após o almoço”.
     De acordo com a Wikipédia, o Orkut foi criado em 2004 nos Estados Unidos, com sede na Califórnia até 2008, quando passou a ser no Brasil, devido a maioria de seus usuários ser daqui, e teve as suas atividades encerradas pelo Google em 2014. Eu tive um perfil no Orkut de 2006 a 2010, e o usei muito bem, para boas conversas, esclarecer dúvidas e aprender muitas coisas, valeu a pena.
     Além dos Estados Unidos, esteve presente em vários países, incluindo Canadá, Portugal, Inglaterra, China, Japão, Paraguai e outros vizinhos latino-americanos. Mas, foi na Índia e, principalmente, aqui no Brasil onde fez mais sucesso. Além das comunidades, os usuários podiam manter contato com os seus amigos virtuais, trocando mensagens, depoimentos, imagens e fotos. Os principais problemas do Orkut eram a facilidade com que as pessoas podiam criar perfis falsos, que geravam muitas brigas, além de espalhar vírus. Espero que esta nova versão consiga resolvê-los.
     Orkut Büyükkökten lamenta que o mundo virtual atualmente esteja com muito ódio e poucas opções para a construção de conexões reais. “Nossas ferramentas online devem nos servir, não nos dividir. Elas devem proteger nossos dados, não vendê-los. Elas devem nos dar esperança, não medo e ansiedade. A melhor rede social é aquela que enriquece sua vida, mas não a manipula.” fr

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