“Achados e Perdidos”, Stephen King, tradução de Regiane Winarski; 1ª ed., Rio de Janeiro, Editora Suma de Letras, 2016, 352 páginas.
Este
é o segundo livro da trilogia do ex-detetive Bill Hodges. Em 1978, três
criminosos com máscaras coloridas invadem a casa do escritor John Rothstein, de
79 anos, autor de livros de grande sucesso com o personagem Jimmy Gold e há 18
anos sem escrever, recluso em sua fazenda no estado de New Hampshie, nos Estados
Unidos. Para um deles, os 22 mil dólares encontrados no cofre da casa não têm
nenhuma importância. Morris Bellamy é admirador de Rothstein e quer puni-lo por
ele ter transformado Jimmy Gold, o personagem principal e seu ídolo, em um
homem comum, no último livro de uma trilogia: “Por que não deixou Jimmy Gold em
paz? Por que esfregou a cara dele na lama daquele jeito?” Bellamy mata
Rothstein e rouba todos os cadernos manuscritos pelo escritor com material para
publicação de mais dois livros de Jimmy Gold. Após também matar os comparsas,
ele coloca os cadernos e o dinheiro em um baú e o enterra em um terreno baldio
próximo de sua casa. Mas Bellamy é preso, sob acusação de estupro, e é
condenado à prisão perpétua. Anos depois, em 2009, a família Saubers está
morando na antiga casa de Bellamy, com sérias dificuldades financeiros. Peter,
um adolescente de 13 anos, encontra, por acaso, o baú e resolve ajudar os pais
com o dinheiro. Tom, o seu pai, está desempregado e foi um dos sobreviventes do
massacre do Mr. Mercedes, no primeiro livro. No ano seguinte, Morris Bellamy
recebe o perdão e é colocado em liberdade, após 36 anos preso. Ao encontrar o
baú vazio, as vidas de Peter e de sua família ficam ameaçadas. O ex-detetive
Bill Hodges, Jerome e Holly Gibney são os únicos que podem ajudar. Eu gostei também
deste livro. Mas, assim como o primeiro, fiquei com a impressão de que o final
foi apressado pelo autor, novamente faltou o esperado confronto direto entre
Bill Hodges e Morris Bellamy, olho no olho.fr
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