“Morte na Mesopotâmia”, Agatha Christie; tradução de Samir Machado de Machado, Rio de Janeiro, Editora Harper Collins Brasil, 2021, 256 páginas.
Mais um livro de Agatha Christie que eu leio e comento aqui, no meu blog. “Morte na Mesopotâmia” foi lançado no ano de 1936 e tem como protagonista o famoso e excêntrico detetive Hercule Poirot. A enfermeira Amy Leatheran é contratada pelo arqueólogo dr. Eric Leidner para trabalhar no Iraque, onde ele estava chefiando uma expedição, e acompanhar sua esposa, Louise Kelsey, que estava muito nervosa e atemorizada. Com um bebê recém-nascido para cuidar, Louise estava recebendo cartas ameaçadoras, supostamente do seu ex-marido, a quem ela denunciou por espionagem para a Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial, e, por isso, foi executado. Ninguém acredita na veracidade dessas ameaças, e julgam ser uma tentativa da moça para atrair a atenção, até que ela é encontrada assassinada em seu quarto. A polícia local pede ajuda ao detetive Hercule Poirot, que se encontrava na vizinha Síria, onde terminara uma investigação, e ele acredita que o assassino seja um dos conhecidos de Louise, passando a interrogar a todos. “Cada caso, na minha opinião, tem uma forma e um modelo definidos. O padrão deste caso, a meu ver, girava em torno da personalidade de Mrs. Leidner. Até que eu soubesse exatamente que tipo de mulher Mrs. Leidner era, eu não seria capaz de saber por que ela foi assassinada e quem a assassinou.”, explicou Poirot. Uma curiosidade: Agatha Christie usou a sua experiência em viagens que fizera com o marido, Max Mallowan, ao Oriente Médio para escrever o livro. fr