
SEJA ÉTICO
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sexta-feira, 30 de novembro de 2018
Jogo decisivo da Libertadores será na Espanha!
Após o adiamento do segundo jogo da final da Libertadores no sábado, dia
24, por conta das agressões sofridas pelos jogadores do Boca Juniors, já se
sabe como o título vai ser decidido. O Boca Juniors esperava que o River Plate
fosse punido por conta da atitude de seus “torcedores” e ser declarado campeão.
Porém, a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) decidiu ontem
remarcar o segundo jogo final da Copa Libertadores para o dia 9 de dezembro, no
Estádio
Santiago Bernabéu, em Madrid, na Espanha!
A tão esperada
punição que o Boca Juniors desejava não aconteceu, tendo sido determinado
somente uma multa a ser paga pelo River Plate, no valor de 400 mil dólares, e
disputar dois jogos em competições da Conmebol com portões fechados. O Boca
Juniors já se manifestou no sentido de que não aceita a decisão, e que irá
recorrer a fim de que ela seja alterada. O primeiro jogo, domingo, dia 11, no
estádio La Bombonera, do Boca Juniors, terminou empatado em
2x2.
Tudo isso é uma vergonha para a
Argentina e para o futebol sul-americano. Em primeiro lugar, as agressões
feitas pelos bandidos que se dizem “torcedores” do River Plate. Eles
apedrejaram o ônibus que transportava os jogadores do Boca Juniors para o
estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, no sábado pasado, quando seria
realizado o segundo jogo final da competição, na casa do River Plate. Alguns
jogadores ficaram feridos.
E uma vergonha
também pelo fato da Conmebol remarcar a segunda partida para fora da Argentina,
pasando a mensagem ao mundo que aquele país não tem condições de garantir a segurança
para realizar um simples jogo de futebol. Brigas entre bandidos se dizendo “torcedores”
acontecem no mundo inteiro, seja na Argentina, no Brasil, ou na Europa. Quando
estive em Portugal em junho, via na televisão noticias de brigas até em jogos de handebol. A
questão é o rigor. Enquanto não se tratar os envolvidos como bandidos e não
puni-los com muito rigor, ese tipo de coisa vai continuar acontecendo.
Lamentável! fr
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
Governador do Rio de Janeiro é preso por corrupção

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (MDB) foi preso hoje
de manhã bem cedo no Palácio Laranjeiras, residência oficial do chefe de
governo estadual. Em seu lugar, assumiu o vice-governador, Francisco Dornelles
(PP). A prisão preventiva – sem prazo definido – foi efetuada pela Polícia
Federal por conta das investigações da Operação Lava Jato. Hoje, além de Pezão,
outros investigados também foram presos, e 30 mandados de busca e apreensão
foram cumpridos no Rio de Janeiro e Minas Gerais.
De acordo com as investigações, o governador Pezão
substituiu o seu antecessor, Sergio Cabral Filho, preso há dois anos no Complexo
Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no comando do esquema de corrupção no Rio
de Janeiro. A Procuradoria-Geral da República acusa Pezão de ter recebido uma
quantia superior a 25 milhões de reais, entre 2007 e 2015. Corrigido, o valor
ultrapassa hoje os 39 milhões de reais. Os procuradores querem o sequestro
desse dinheiro dos bens de Pezão. Em depoimento à Polícia Federal, o governador
Pezão negou ter qualquer participação nas acusações.
A operação de hoje foi batizada pela PF de “Boca
de Lobo”, referência à tampa dos bueiros, em uma alusão aos desvios dos
recursos públicos. Os quatro governadores eleitos no estado do Rio de Janeiro
desde 1998 já foram presos: Sérgio Cabral Filho, Anthony Garotinho, Rosinha
Matheus, e, hoje, o Pezão, primeiro preso no exercício do cargo. É muita
roubalheira, é muita vergonha! Os políticos roubam e depois querem que a
população seja sacrificada para pagar a conta. fr
quarta-feira, 28 de novembro de 2018
Frases interessantes da internet
Frases
interessantes da internet, sem autoria informada:
51. “Melhor do que ser conhecido é ser
uma pessoa que vale a pena conhecer.”
52. “Será que tem cura para idiota que confunde justiça social com comunismo?”
53. “Cuidado para não esperar de mim aquilo que não recebi de você.”
54. “Você não
precisa absorver a negatividade das pessoas ao seu redor. Você não precisa
participar das confusões alheias. As pessoas são como são, e as escolhas delas
são delas. Aprenda a ser filtro, não esponja.”
55. “Caso consiga
enganar alguém, não pense que ele é um bobo, é porque ele confia em você.”
(Filosofia árabe).
segunda-feira, 26 de novembro de 2018
Despedida de Jefferson em vitória difícil do Botafogo
O goleiro Jefferson fez hoje seu último jogo
profissional, na vitória do Botafogo sobre o Paraná por 2x1, no estádio Nilton
Santos. Jefferson, com 35 anos de idade, é o terceiro jogador que mais vestiu a
gloriosa camisa alvinegra, com um total de 459 jogos, atrás somente de dois
ídolos máximos do clube: Garrincha, com 612 jogos, e Nilton Santos, com 721
jogos.
O jogo, pela 37ª
rodada do campeonato brasileiro, não foi tão fácil quanto deveria ter sido,
afinal o Paraná é o último colocado, e já é um dos rebaixados para a Segunda
Divisão de 2019. O Botafogo abriu o placar logo aos sete minutos do primeiro
tempo, através de Erik, mas sofreu o gol de empate aos 20; o gol de desempate
foi feito novamente por Erik, aos 29 minutos do segundo tempo. Só faltava o
Botafogo empatar com o Paraná (de novo, já que no primeiro turno, foi um empate
de 1x1)! Ainda mais em noite de festa, na despedida do Jefferson. Com a
vitória, o Botafogo foi aos 51 pontos, e já estava garantido na Copa
Sul-Americana do ano que vem.
Jefferson teve
pequenas passagens pelo Cruzeiro (70 jogos, de 2000 a 2002), e pelos clubes
turcos Trabzonspor Kulübü (53 jogos, de 2005 a 2008) e
Konyaspor Kulübü (19 jogos, de 2008 a 2009). No Botafogo foram 459 jogos em
duas passagens pelo clube: 80 jogos de 2003 a 2005, e 379 de 2009 a 2018. Pela
seleção brasileira, foi convocado 63 vezes e jogou 22, de 2011 a 2015. Esses dados
eu retirei da Wikipédia. Parabéns ao Jefferson pela brilhante carreira! fr

domingo, 25 de novembro de 2018
Dica de livro: "Ressurreição"

“Ressurreição”, Machado de Assis, São Paulo, Editora
Globo, 1997, ‘Obras Completas de Machado de Assis’, 118 páginas
Eu terminei de ler o último dos romances de
Machado de Assis que faltava, e, com esta postagem, terei publicado comentários
sobre todas essas leituras. Além desses dez romances que Machado publicou, ele escreveu
também 215 contos, dez peças teatrais, cinco coletâneas de poemas e sonetos e
mais de 600 crônicas. “Ressurreição” é o primeiro romance do autor,
publicado em 1872, e pertence, portanto, à primeira fase de sua produção
literária, a chamada fase romântica, ou de amadurecimento.
Félix, médico de 36 anos, era “um rapaz vadio
e desambicioso” que recebera quando mais jovem uma herança que lhe trouxe
estabilidade financeira. Apesar de não ser propriamente bonito, mantinha
relacionamentos amorosos curtos, de não mais de seis meses, nunca desejando
compromissos mais sérios. Com Lívia, uma jovem viúva, mãe de um filho pequeno,
porém, acabou apaixonando-se. A partir daí teve início um relacionamento
difícil entre os dois, por conta do grande ciúme e desconfiança de Félix. Chegaram
a marcar a data do casamento, mas uma carta anônima enviada ao noivo alertando
para uma possível traição fez com que ele terminasse o relacionamento.
Depois, arrependido por acreditar em
suspeitas baseadas em maledicências, Félix pediu
desculpas e tentou reatar, mas Lívia já não aceitou mais. Ela lhe disse que
ainda o amava, mas os dois nunca poderiam ser felizes porque sempre haveriam
novas dúvidas, novas inseguranças e o relacionamento deles não sobreviveria.
Segundo o narrador do livro, que o narrava em primeira pessoa, Félix era o tipo
de homens que “perdem o bem pelo receio de o buscar”, e nunca saberia aceitar a
felicidade por estar sempre duvidando dela.
Félix acabou por esquecer o amor que dizia ter por Lívia, e até
por considerar ter sido melhor não ter casado. Lívia, por sua vez, passou a
dedicar-se exclusivamente ao filho, tornando-se reclusa em sua casa. O livro
relata, enfim, a estória de um relacionamento abusivo, em que um dos envolvidos
é extremamente ciumento e possessivo. Como se vê, não é uma situação nova, comum
somente ao século 21. fr
sábado, 24 de novembro de 2018
"Black Friday" ou "Black Fraude"?
No Brasil, muitos comerciantes oferecem o desconto da
metade do dobro do preço que estava antes. fr 😅 😅 😅 😅 😅

quarta-feira, 21 de novembro de 2018
Múmia do faraó Ramsés II tirou passaporte para entrar na França
Uma curiosidade bastante interessante: a
múmia do faraó Ramsés II teve que tirar um passaporte para entrar na França.
Por mais absurdo que possa parecer, é verdade! Ramsés II foi o terceiro faraó
da 19ª dinastia do Egito, e reinou aproximadamente de 1279 a. C. a 1213 a. C.,
quando morreu com algo em torno de 90 anos de idade. A sua múmia foi descoberta
em 1881, tendo sido transferida para o Museu egípcio do Cairo quatro anos
depois. Em 1876 a múmia precisou de tratamento com radiação eletromagnética contra fungos, que não era feito no Egito. A solução encontrada foi
enviar a múmia do faraó à França, cuja legislação exige a emissão de passaporte
para todos que entrem ou saiam do país, esteja vivo ou morto. Daí a múmia ter
seu próprio passaporte. 😅 😅 😅 fr

terça-feira, 20 de novembro de 2018
Você sabe qual o significado original das cores da bandeira nacional?

Nós crescemos acreditando saber qual o significado original das cores da
bandeira brasileira, mas não é bem assim. A bandeira foi criada através de
decreto do presidente marechal Deodoro da Fonseca, quatro dias após a
proclamação da República, no dia 19 de novembro de 1889. O dia da bandeira
passou a ser comemorado justamente neste dia e mês. O projeto da bandeira
nacional é de autoria de Raimundo Teixeira Mendes, com a colaboração de Miguel
Lemos e Manuel Pereira Reis, e a intenção foi destacar a família real
portuguesa. A bandeira anterior, de curta duração, não passava de uma adaptação
à bandeira dos Estados Unidos, com a troca de cores.
O significado original das
cores da bandeira brasileira, ao contrário do senso comum, não era o que a
enorme maioria das pessoas costuma dizer atualmente: o verde representando as
florestas, enfim, a natureza; o amarelo o ouro, as nossas riquezas minerais; e
o azul o céu. Na verdade, a bandeira foi feita com base na bandeira do Império,
criada pelo francês Jean-Baptiste Debret, e alterada por Dom Pedro I. Foi
diminuído o tamanho do losango e substituído o brasão imperial pelo círculo com
a inscrição positivista “Ordem e Progresso” e a estrelas representando os
estados brasileiros. O verde tinha a ver com a cor da família Bragança, de
Portugal; e o amarelo com a cor da dinastia Habsburgo, que reinava na Áustria,
terra natal da primeira esposa do imperador brasileiro, Maria Leopoldina.

À época, eram 21 estrelas, atualmente são 27,
incluindo o distrito federal. O número de estrelas deve ser atualizado de
acordo com a eventual criação de novos estados, conforme prevê a lei nº
8.421/1992. A disposição das estrelas teve como referência o céu do Rio de
Janeiro na noite de 15 de novembro de 1889. Todas as estrelas têm cinco pontas,
mas elas variam em tamanho. A única delas localizada acima da inscrição é a
estrela Spica, representando o estado do Pará, naquele ano o maior território
acima do paralelo do Equador.

A lei nº 5.700/1971 dispõe sobre a forma e
apresentação dos símbolos nacionais, e em seu capítulo V, artigo 31, determina:
“São consideradas
manifestações de desrespeito à Bandeira Nacional, e portanto proibidas:
II
- Mudar-lhe a forma, as cores, as proporções, o dístico ou acrescentar-lhe
outras inscrições;
III
- Usá-la como roupagem, reposteiro, pano de boca, guarnição de mesa,
revestimento de tribuna, ou como cobertura de placas, retratos, painéis ou
monumentos a inaugurar;
IV
- Reproduzí-la em rótulos ou invólucros de produtos expostos à venda.”
Curiosamente
determina também, em seu capítulo VII, artigo 40: “Ninguém poderá ser admitido
no serviço público sem que demonstre conhecimento do Hino Nacional.” Este
artigo, pelo jeito, caiu em desuso. fr
Fontes de apoio: página
oficial do governo do Brasil; brasilescola.uol; historiadobrasil.net.
domingo, 18 de novembro de 2018
segunda-feira, 12 de novembro de 2018
Stan Lee morre, aos 95 anos

STAN LEE, co-criador de alguns dos mais famosos
personagens do mundo dos super-heróis, morreu hoje, aos 95 anos. A filha, Joan
Celia Lee, confirmou a morte, informando que o pai passou mal em sua residência
em Los Angeles, sendo levado para o hospital, onde faleceu. Stanley Martin Lieber nasceu em 28 de dezembro de
1922, em Nova Iorque, cidade onde se passavam muitas das estórias que criou. A
sua esposa, Joan Lee, com quem viveu por 69 anos, morreu em julho do ano
passado. Eles tiveram duas filhas, Joan e Jan Lee, que faleceu horas após o
parto. Recentemente, a imprensa dos Estados Unidos divulgou que a filha estaria
mal tratando o pai, já idoso e doente. Em parceria com desenhistas como Steve
Ditko e Jack Kirby, o roteirista Stan Lee criou personagens de revistas que eu
curtia muito quando criança, dentre eles:
. o Homem-Aranha,
o meu preferido, em 1962, e o Duende Verde, em 1964, com Steve Ditko;
. Quarteto
Fantástico, em 1961, e Hulk, em 1962, com Jack Kirby;
. Thor, em 1962, e
Homem-de-Ferro, em 1963, com Larry Lieber e Jack Kirby (e Don Heck, no
Homem-de-Ferro);
. Demolidor, com Bill Everett, 1964;
. Os Vingadores, com Jack
Kirby e Dick Ayers, 1963, depois do surgimento da Liga da Justiça da DC Comics.
O sucesso das revistas em quadrinhos transformou a
Marvel Comics em uma empresa milionária, e levou os personagens para a animação
e seriados na TV e filmes no cinema, em que ele costumava aparecer fazendo
aparições. Com certeza, as estorinhas de Stan Lee me divertiram muito em minha
infância. Vai com Deus, e obrigado! fr
domingo, 11 de novembro de 2018
Os melhores programas da TV brasileira (02) - LEITURA DINÂMICA

O programa “Leitura Dinâmica” é o único da Rede TV de que eu gosto.
É um jornalístico ágil, dinâmico, fazendo jus ao seu nome. As notícias são
curtas e muitas delas não vejo em outros programas. Ele estreou em novembro de
1999, apenas aos domingos, mas o seu sucesso o levou a ser diário,
a partir da meia-noite, com 30 minutos de duração. fr
sábado, 10 de novembro de 2018
quarta-feira, 7 de novembro de 2018
Chafariz do Mestre Valentim
O chafariz da Praça 15, também conhecido como chafariz do Mestre
Valentim, tem mais de 200 anos e é um dos vestígios do período histórico
colonial do Brasil. Nas fotos abaixo, há um intervalo de 153 anos. A primeira
foto é do fotógrafo suíço Georges Leuzinger, feita em cerca
de 1865; a segunda eu tirei hoje, dia 7 de novembro. Evidentemente, a
paisagem mudou bastante após todo esse tempo. Atualmente, vemos alguns prédios
modernos que surgiram ao longo do tempo, mas alguns outros já existiam no
século 19, como a Igreja de Nossa Senhora do Monte do Carmo, o Convento do Carmo
e o prédio do Arco do Teles, que podem ser vistos na minha ‘self’. Muita gente passa pelo local sem
saber o que é, nem o que foi aquele chafariz.
O chafariz da Praça 15, antigamente conhecida
como Largo do Paço, foi projetado por Valentim da Fonseca e Silva, o Mestre Valentim; construído no governo do
vice-rei do Brasil Luis de Vasconcelos e Sousa; e inaugurado em 1789. À época,
sua finalidade era abastecer a população do Rio de Janeiro e os navios que atracavam
no cais, já que o mar chegava até ele – antes de sucessivos aterros terem sido
feitos no local. D. João VI e sua extensa comitiva subiram pela escada do cais
da Praça 15 quando desembarcaram no Rio de Janeiro, em 1808.
Em 1880 o chafariz deixou de ter esta função,
e hoje em dia ele destaca-se por sua importância urbanística, turística e
histórica. De acordo com a Wikipédia, um pequeno lago foi construído no entorno
do chafariz na segunda metade do século 20. É um local por onde passam muitas
pessoas por conta de sua proximidade com várias empresas privadas e serviços
públicos, além das barcas. E é também muito procurado por moradores de rua para
descansarem, inclusive na foto que eu fiz pode-se ver um casal deitado abaixo
dele. O chafariz da Praça 15 é tombado pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), desde 1938. Fica
o registro fotográfico da mudança do local pelo tempo. fr



terça-feira, 6 de novembro de 2018
segunda-feira, 5 de novembro de 2018
domingo, 4 de novembro de 2018
Documentário revela comportamento mimado do príncipe Charles
Existem
determinadas tradições que já não convivem bem com a realidade atual, e uma
delas é manter os inúmeros privilégios de uma família real. O documentário "Serving the Royals: Inside the
Firm", recentemente divulgado, mostra como se comporta o príncipe Charles,
filho e primeiro nome na sucessão da rainha Elisabeth II, do Reino Unido. O
documentário mostra relatos de pessoas que trabalharam para a família real,
entre elas Paul Burrell,
ex-criado da rainha e ex-mordomo do príncipe e da princesa de Gales, Diana.
Ele diz que o
príncipe é extremamente mimado e exige que os empregados o sirvam para as
coisas mais elementares do dia a dia. Os seus pijamas têm que ser passados
diariamente, assim como os cadarços dos seus sapatos; e até mesmo a pasta de
dentes quem coloca em sua escova são os empregados. Paul Burrell conta que o
príncipe lhe pedia objetos que estavam a menos de um metro de distância, e
chegou até a chamá-lo em seu escritório para que ele pegasse uma carta que
tinha caído em seu cesto de lixo de papel.

sexta-feira, 2 de novembro de 2018
Assembleia Geral da ONU condena bloqueio a Cuba
A Assembleia Geral da ONU (Organização das
Nações Unidas) aprovou hoje por ampla maioria, resolução que condena o bloqueio econômico, comercial e financeiro a Cuba. É o 27º
ano consecutivo que a resolução é aprovada, mas, como não tem o poder de impor qualquer mudança, é apenas um indicativo de que ela é necessária. Foram 189 países que votaram
a favor da resolução, condenando o bloqueio, e somente os Estados Unidos e Israel
foram contrários.

Os Estados Unidos sempre
alegam estarem defendendo os direitos humanos do povo cubano, mas a História
mostra que ao longo das últimas décadas o país tem apoiado regimes ditatoriais
pelo mundo, que desrespeitavam esses mesmos direitos. Cuba, por sua vez, faz
questão de mostrar os enormes prejuízos que o bloqueio provoca ao povo cubano,
impedindo que ele tenha acesso a medicamentos e dificultando intercâmbios culturais
e esportivos.

A questão é que os Estados
Unidos usam contra Cuba um critério que não usa para outros países que eles
igualmente não consideram democráticos. Por que não fazer um bloqueio à China,
por exemplo? A maior ditadura comunista do mundo não violaria os direitos
humanos? A verdade é que não são os intereses do povo cubano, ou dos Estados
Unidos, ou de qualquer outro país que interessam aos governos. O que interessa
são os negócios, a venda de seus produtos, o dinheiro, enfim. Eu continuo
torcendo para que Cuba persista em sua abertura, e se reaproxime da democracia.
Mas sem ter que seguir a imposição de qualquer país. fr
quinta-feira, 1 de novembro de 2018
Dica de filme: "Especialista em Crise"

EUA, 2015, Drama
Direção: David
Gordon Green
Com: Sandra Bullock, Billy Bob Thornton, Joaquim de Almeida, Anthony Mackie, e o ator boliviano Reynaldo Pacheco
Assisti esta semana a este filme, que mostra
o trabalho de consultoria política feito por uma empresa estadunidense a um
candidato à presidência da Bolívia, Pedro Castillo (interpretado pelo português Joaquim de Almeida). Castillo já havia sido
presidente, mas não era carismático, nem demonstrava a menor empatia com o
povo. Ele estava muito atrás do primeiro colocado nas pesquisas de intenção de
voto, e Jane "Calamidade" Bodine (Sandra Bullock), foi chamada para
ajudar como especialista em campanhas políticas. Afastada desse trabalho por
conta das últimas experiências frustradas pelas quais passara, Bodine somente
aceitou o convite ao saber que o candidato favorito era assessorado por um
desafeto, Pat Candy (Billy Bob Thornton).
O filme mostra a sujeira
das estratégias utilizadas pelos dois lados, recorrendo a acusações falsas e
trapaças para conseguir eleger quem lhe contratou, independente de qualquer
preocupação com os destinos do povo boliviano. O filme é fictício, mas é
baseado em um documentário homônimo de 2005, escrito e dirigido por Rachel
Boynton, sobre a atuação da empresa de consultoria política Greenberg Carville
Shrum (GCS) na eleição de 2002 na Bolívia. O ex-presidente Gonzalo Sánchez de Lozada saiu das últimas
colocações nas pesquisas e foi eleito presidente da República.
A estória do filme faz referência
à Bolívia, mas tem tudo a ver com muitos outros países onde as eleições são
disputadas por candidatos e grupos políticos mais preocupados com os seus
projetos pessoais do que com o povo. O Brasil, inclusive. Curiosidades: um dos produtores do filme, George Clooney, era
apontado para dirigir e fazer o papel principal; as filmagens ocorreram no
estado de Luisiana, Estados Unidos. fr
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